O aumento do último ano foi da ordem dos 4 038 000 contos, quase em partes iguais, como mostram as cifras. Apenas ligeiramente inferiores na metrópole.
Angola e Moçambique encerraram as contas com relativamente grandes aumentos de receitas ordinárias. Mas de um modo geral, e considerando a situação provocada por ataques de países vizinhos, pode considerar-se satisfatório o nível das receitas.
A importância das duas grandes províncias é manifesta nos números que seguem:
de contos
No ultramar, sem Moçambique ........ 1 249
No ultramar, sem Angola ............ 934
No ultramar, sem Angola e Moçambique 77
As cifras exprimem os aumentos em 1968. O acréscimo sem essas duas províncias é de 77 000 contos, num total de 2 106 000 contos para todo o ultramar.
Estas cifras mostram a crescente importância do ultramar e das duas grandes províncias da costa ocidental e oriental.
Discriminação das receitas
(a) Não foram publicadas as contas em virtude da guerra no Extremo Oriente.
(b) Não foram publicadas u contas em virtude da ocupação estrangeira.
A última coluna dá a soma das receitas de todos os territórios nacionais. Mostra-se no quadro a receita de cada uma das províncias e vê-se que o aumento a partir de 1960 se acentuou em todas.
Moçambique, com 6 835 000 contos, é a província de maiores receitas. Mas tem de atender-se à importância dos serviços autónomos. Se a Angola e Moçambique se subtraírem as importâncias destes, serviços, de modo a obter as receitas gerais das províncias, Angola ocupará o primeiro lugar.
A província de menores receitas é S. Tomé e Príncipe, seguida de Timor, com pequena diferença.
O mais rápido avanço nas receitas deu-se em Angola, com o índice de 2846 na base de 1938 igual a 100. Moçambique, apesar do desenvolvimento dos serviços autónomos, apresenta índice menor, ou 2116.
Mas uma e outra mostram vigor no crescimento das receitas.
No quadro da página seguinte indicam-se os índices na base de 1938.