Como se verificou no último parecer (1967), a exportação recuperara 2013 t e 6080 contos em relação a 1966. Deu-se o contrário em 1968. O peso de produtos exportados diminuiu 2085 t e os valores silo inferiores em 16 789 contos.

Estes resultados concorreram para o agravamento do balanço do comércio.

No quadro seguinte indicam-se as condições de exportação:

Designação

Diferenças em relação a 1967

Os valores unitários, embora em aumento, não auxiliaram muito. A diferença é pequena (cerca de 116$).

Na longa série de números que todos os anos se publicam as exportações de 1968 são as mais baixas em tonelagem e quase iguais às de 1966, que foi ano mau nesta matéria.

As cifras vêm a seguir.

Toneladas

Contos

Valor

Escudos por toneladas

As cotações permitiram melhoria nos valores unitários. O de 1968 é o mais alto da série.

Principais mercadorias O amendoim é a base da exportação, a cultura tradicional da Guiné e dos países vizinhos.

Este género pesa grandemente na balança comercial.

Compilou-se o quadro seguinte, que inclui as principais exportações da província em tonelagem e valor:

Designação

Toneladas

Contos

Toneladas

Contos

Toneladas

Contos

Toneladas

Contos

Castanhas de caju .....

A exportação de amendoim caiu muito: 39 865 t em 1964 para 12 006 t em 1968. Tais são os efeitos do desassossego da província.

Além deste produto, há outros que também sofreram, mas alguns, como o coconote, não foram tão afectados. A metrópole continua a ser deficitária em óleos, e mate o será no futuro se não forem tomadas medidas para a protecção de um produto - o azeite - que secularmente foi a base da subsistência de algumas zonas do País.

O ano passado notou-se o exagero da importação de amendoim (769 553 contos) sem casca. A cifra de 1968 é um pouco menor, mas atingiu 572 181 contos, o que há a somar 13 443 contos de amendoim com casca.

Mas grande parte desta oleaginosa vem de países inimigos. A Nigéria é a principal beneficiada: 406 486 contos em 1967 e 387558 contos em 1968.

A seguir indicam-se algumas importações de oleaginosas na metrópole:

Contos

A parcela dos territórios nacionais nesta importação é pequena, como se deduz do quadro seguinte, que dá a origem das importações metropolitanas:

Fornecedores

Contos