(Continuação)

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Há grandes aumentos nas secções II, IV, V, VI, XI, XV, todos com mais de 80 000 contos.

O alívio na secção XVII (material de transporte) não compensou os aumentos. A província importou mais l 202 800 contos de matérias têxteis e respectivas obras, e a importação de máquinas e aparelhos e material eléctrico, habitualmente elevada, ultrapassou l 647 800 contos em 1968.

Principais importações Uma lista de mercadorias permite fazer ideia da qualidade dos produtos importados:

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Os veículos automóveis e pertences (peças e pneumáticos) figuram na lista com mais de 2 milhões de contos e acusam grande aumento.

O desenvolvimento industrial reflecte-se no ferro e aço (mais 135 420 contos), em motores e máquinas.

A grande importação de locomotivas e vagões em 1967 não se repetiu em 1968. A descida foi da ordem dos 809 000 contos. Mas ainda neste ano se importaram cerca de 159 900 contos destes meios de transporte. Há a assinalar um aumento de exportações da ordem dos 958 563 contos, superior a 22 427 contos ao das importações.

O peso das mercadorias exportadas aumentou muito, pois atingiu 4 182 689 t, e como predominam os minérios pobres (ferro), o valor unitário desceu:

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No quadro vê-se claramente a influência dos minérios, na tonelagem e nos valores unitários. Os números-índices dão a evolução. O de 1968 atingiu 1521, o dobro do do ano anterior. Expurgando dos números do quadro acima transcrito os que exprimem a tonelagem e os valores dos minérios de ferro, obtém-se o seguinte:

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Houve realmente progresso nas mercadorias que no passado formavam as exportações de Angola. Mas foi pequeno: cerca de 109 000 t e menos de 500 000 contos. Não quer isto significar que a actividade se mantivesse estacionária, mas o exame da exportação dos principais produtos durante certo número de anos mostra que nalguns o progresso foi resumido.