(Ver quadro na imagem)
Todos os impostos denotam melhoria em relação a 1967. O geral mínimo (mais 57 739 contos) e o imposto complementar (mais 32 649 contos) são os que apresentam maiores acréscimos.
A contribuição industrial parece não corresponder ao inegável progresso da província e a contribuição predial apresenta valores baixos, apesar do custo de construção dos últimos quinquénios. O esforço na construção civil é grande. A área coberta em toda a província em 1968 elevou-se a 404 039 m2. Destes construíram-se em Luanda edifícios com área coberta de 240 700 m2, mais de metade.
Angola está a concentrar-se em demasia nas suas grandes cidades do litoral, especialmente em Luanda.
A receita total do capítulo atingiu 1 542 710 contos. Em 1968, a sua discriminação consta do quadro seguinte:
(Ver quadro na imagem)
Angola vive ainda de direitos aduaneiros que representam 57 por cento dos impostos indirectos, sem contar com um adicional especial sobre a exportação de café, que elevaria a percentagem dos direitos aduaneiros para cima de 60.
Os dois outros impostos do selo e sobre a produção e consumo completam-nos.
A seguir calcularam-se as variações dos componentes dos impostos indirectos. Apesar da quebra de 59 924 contos sobre o consumo de vinhos comuns importados, o aumento nos impostos aduaneiros atingiu cerca de 296 445 contos.
Contos
Adicional especial na exportação de café para
3 por cento ad valorem sobre material pelo
Imposto de consumo sobre os vinhos comuns
+ 364 979
Vê-se que mais de metade do aumento (192 561 contos) se deve ao imposto de produção e de consumo. Mas os direitos aduaneiros e o imposto do selo e estampilhas também auxiliaram a melhoria do capítulo.
Contos