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A diminuição nas consignações, sem os serviços autónomos, arredonda-se em 84 364 contos. Examinando as verbas, verifica-se que houve grande quebra no imposto extraordinário.

O grande número de fundos, que caracteriza a receita deste capítulo, deve trazer complicações à Administração. Há, pelo menos, treze fundos: da defesa militar, acção social no trabalho, assistência social, de caça, escolar, fiscalização de explosivos e armamento, expansão desportiva, turismo e publicidade, de casas para funcionários, fomento florestal, fomento mineiro, de auxílio aos pescadores e de apoio à pesca.

Alguns deles têm receitas diminutas. Quanto aos serviços autónomos, a receita aumentou muito, devido aos transportes. O aumento atingiu 842 795 contos nos portos, caminhos de ferro e transportes. Mas também aumentaram outros, como se depreende no quadro seguinte:

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Quando se examinarem as despesas, procurar-se-á dar uma resenha das actividades dos serviços autónomos. As despesas totais de Angola elevaram-se a 7648849 contos, com o aumento de l 750 271 contos, quase 80 por cento das receitas de 1967.

A composição das despesas e os aumentos em relação a 1967 ressaltam do quadro seguinte:

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Viu-se, ao examinar as receitas totais, que estas se elevaram a 8 071 098 contos. A diferença entre as receitas e despesas totais é de 422 249 contos, que é o saldo das contas.

O grande aumento nas despesas extraordinárias exigiu o maior recurso ao empréstimo. Mas, de um modo geral, as receitas gerais e as dos serviços autónomos também aumentaram muito.

O exercício de 1968, em matéria de receitas e despesas, atingiu um nível muito alto, o máximo da sua história financeira. O acréscimo das despesas ordinárias subiu para 916 809 contos, incluindo os serviços autónomos.

Examinando em pormenor a origem deste grande aumento, em relação a 1967, nota-se que todos os capítulos apresentam mais despesa, com excepção do das forças