590-(259)

Contos

Rendimentos de bens próprios .......... 172

Reembolsos e reposições ............... 8 151

Consignações de receita ............... 88 142

Extraordinária - plano rodoviário ..... 568 681

Ás duas verbas de maior realce são as receitas próprias e as dotações do plano de fomento para o plano rodoviário. Nas receitas há a mencionar as seguintes:

Contos

Taxas e multas da aplicação de portagens

e outras disposições reguladoras da

utilização de estradas e pontes ......... 8 606

Saldos de exercícios findos ............. 35 642

Anuidades pagas por várias entidades para

reparação e conservação de estradas e

Receita extraordinária.... 668 681 As despesas elevaram-se a 831 990 contos. Deste modo, transitou como saldo a diferença, ou 38 099 contos.

É de notar que em receitas se incluem 35 642 contos de exercícios findos.

Junta Provincial de Electrificação Esta Junta fechou as contas com o saldo de 10830 contos, obtido pela diferença entre as receitas e despesas:

Contos

Nos dois últimos anos as receitas cobradas foram as seguintes:

"Ver tabela na Imagem"

Houve progresso nas taxas de fiscalização, nos rendimentos de Matala, e contabilizaram 7874 contos de anos económicos findos. Nas despesas, a maior verba é a do pessoal. O quadro seguinte indica as despesas nos dois últimos anos:

"Ver tabela na Imagem"

O saldo de 1967 elevou-se a 7875 contos e a 10830 contos o de 1968. Alguns elementos sobre o aproveitamento da Matala permitem ter ideia sobre a sua rentabilidade.

 receita melhorou de 1169 contos para 10 911 contos. Esta melhoria derivou de maior produção: 18 490 000 kWh em 1967 e 21 196 000 kWh em 1968.

Embora seja possível maior produção, o progresso acentuou-se, na razão de cerca de 12,7 por cento. Com despesas extraordinárias a aproximar-se de 2 milhões de contos (1892 907 contos), era inevitável o aumento de recursos financeiros para as pagar, o que se fez com receitas extraordinárias, que atingiram o valor de 1725 809 contos.

Mas os recursos extraordinários são escassos, á parte o que possa ser desviado do fundo de saldos de anos económicos findos. Só havia, pois, que recorrer ao empréstimo. E assim se fez. O valor do produto de empréstimos em 1968 elevou-se a l 056 863 contos, totalmente utilizados no pagamento de despesas extraordinárias.

Nunca se recorreu a empréstimos em tão alta cifra em Angola. O recurso ao empréstimo nunca atingira l milhão de contos. A cifra máxima realizou-se em 1961 (975 739 contos). Mas neste ano havia problemas fundamentais a 'resolver.

Novamente se recomenda a conveniência de ser comedido no recurso ao empréstimo. O assunto será analisado mais adiante. As receitas totais elevaram-se a 8 071 098 contos, sendo 21,4 por cento, ou 1725 809 contos as extraordinárias:

"Ver tabela na Imagem"

Estas receitas não foram 'suficientes para liquidar as despesas extraordinárias. Utilizaram-se para esse efeito excessos de receitas ordinárias, como se verificará adiante.

A evolução das receitas extraordinárias e sua origem consta doa mapas que seguem.