590-(273)
O grande auxílio em 1968 veio da castanha de caju (mais 386 589 contos em 1968) e da amêndoa de caju (mais 187668 contos). Os dois produtos somaram l 055 657 contos, o que é notável quando se verificam as cifras de anos recentes.
A melhoria tem origem nos valores e no peso (89 941 t). Não se compreende bem este aumento na castanha, que passou de 56 192 t em 1967 para 132 146 t em 1968, a não ser a da transferência indicada acima.
Mas o algodão em rama mantém os valores, até diminuiu ligeiramente em 1968, e o sisal continua em crise.
No resto parece não haver razão de queixa, embora, de um modo geral sejam modestos os valores,se se tiver em conta as possibilidades.
Valores unitários
1961........................4 159$00
1968........................2 430$00
É interessante notar que o produto unitário dos minérios se aproxima de 5 contos e tende a subir.
No quadro seguinte dão-se as toneladas e os valores unitários das principais exportações:
"Ver tabela na Imagem"
As exportações em 1968 representam um progresso sobre as de anos anteriores. Nalguns casos, como no caju, o progresso é grande, em especial na amêndoa.
A exportação de Moçambique depende muito das cotações no sisal, nas oleaginosas e noutras. A economia ainda não está em condições de afrontar grandes quebras.
Os mercados moçambicanos
Vieram desta proveniência 4 126 856 contos (61,2 por cento) e pouco mais de 2 223 502 contos da metrópole.
Esta última cifra necessita de ser reforçada.
O reforço concorrerá para o equilíbrio da balança de pagamentos da Nação.
A seguir indica-se a origem, das importações:
"Ver tabela na Imagem"
Melhorou pouco a importação do ultramar. Apenas se importaram 231 996 contos, ou 3,4 por cento do total, um pouco mais do que em 1967.
"Ver tabela na Imagem"
O Reino Unido e a Alemanha Federal, além da África do Sul, são os grandes fornecedores de Moçambique.
Incluíram-se a metrópole e o ultramar para efeitos de comparação. Mas além destes, há uma longa série de países que mantêm relações com Moçambique, os quais se enumeram no quadro a seguir.