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O déficit da balança de pagamentos desceu ligeiramente para 818 009 contos.
As transacções correntes apresentam o saldo de 115 542 contos. Houve déficit em 1967 (281 742 contos). Este resultado satisfatório deve-se aos invisíveis correntes, que ultrapassaram os 2 milhões de contos.
O que transtorna a balança de pagamentos, além da conta de mercadorias, são as saídas para rendimentos de capitais (401 592 contos) e as transferências privadas (281 730 contos). Em ambos os casos, as importâncias de 1968 suo superiores as de 1967.
A conta de capitais privados atingiu uma cifra muito grande em 1967, em especial nos de longo prazo, o que se não compreende muito bem.
No final, o déficit de 818 099 contos pesou muito na economia provincial.
É notável a influência dos transportes, que contribuíram com mais de l 977 000 contos, e o turismo (98 588 contos) começa a fazer sentir o seu peso. É susceptível de grande melhoria.
Receitas e despesas
Do estrito ponto de vista financeiro, as contas de 1968 tom melhor aspecto do que as do ano anterior; maiores receitas próprias, maiores receitas nos serviços autónomos e pequeno aumento nas receitas extraordinárias, reflectidas nos empréstimos.
Em resumo, as receitas foram as seguintes:
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Se as receitas se reportarem as de 1966, verifica-se que n subida, desde então, foi superior a l 500 000 contos.
E de interesse registar que o acréscimo nas receitas resulta todos os anos das ordinárias próprias e dos serviços autónomos, porquanto as extraordinárias estão dentro dos limites razoáveis: 740 093 contos em 1966, para baixar em 1967 e 1968.
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Estudar-se-ão mais adiante os serviços autónomos, que tião grande influência têm na vida financeira da província.
Apesar das incertezas em países vizinhos, que encontram saída natural pelos caminhos de ferro e portos da província, o aumento nestas receitas é de relevo. Ultrapassaram 3 milhões de contos.
Elas representam quase 40 por cento das receitas totais:
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Quanto às receitas próprias, o aumento avizinhou-se de 500 000 contos, o maior nos últimos anos.
E este excesso processou-se todo nas receitas próprias, porquanto as receitas e despesas ordinárias dos serviços autónomos se equilibram.
A seguir se indicam as receitas e despesas ordinárias, com e sem os serviços autónomos:
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