(Ver quadro na imagem).
E elucidativo comparar estas cifras com as das receitas próprias, dos serviços autónomos e extraordinárias.
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As cifras mostram que as despesas próprias se mantiveram em estreito paralelismo com idênticas receitas. Nalguns casos, porém, as diferenças são grandes.
Assim, em 1959, as receitas fixaram-se numa cifra muito superior a despesa.
Há ainda outros anos em que os aumentos de despesa se mostram superiores aos das receitas.
Este facto pode trazer dificuldades e ferir o equilíbrio.
Angola e Moçambique
Em pareceres anteriores tem sido publicado um quadro nos moldes do seguinte:
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As receitas ordinárias, incluindo as dos serviços autónomos, suo superiores em Moçambique. Mas se lhes forem subtraídas os dos serviços autónomos, as receitas ordinários de Angola suplantam-nas.
Em 1968 Angola utilizou um volume muito maior de receitas extraordinárias.
No caso das despesas, as verbas são parecidas:
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As despesas ordinários atingiram 5 755 942 contos em Angola, contra 6 519 468 contos em Moçambique, mas os serviços autónomos tiveram muito maior despesa.
Se forem considerados os serviços próprios, a despesa ordinária é inferior em Moçambique (8513839 contos), uma diferença para menos da ordem dos 289891 contos.
Deve notar-se que o caminho de ferro, de maior volume de receitas em Angola, é administrado por uma empresa particular - o Caminho de Ferro de Benguela. Qualquer ideia de comparação deverá ter em conta este tecto.
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Angola aumenta as suas receitas ordinárias por cerca de 700 000 contos, muito mais do que os 475 000 contos em Moçambique.
A diferença em 1968 é da ordem dos 224 503 contos, menos em Moçambique.
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