superiores às despesas. Em certos casos, como em 1952 e 1960, a diferença foi pequena - 2 000 e 10 000 contos.
De um modo geral, pode dizer-se que, neste aspecto, Macau se comporta diferentemente de outras províncias:
(Ver tabela na imagem)
A análise da despesa ordinária durante um longo período não é fácil, como também o não é onde se deram inflações.
A acrescer a esta há o facto de a moeda de Macau se exprimir em patacas, com o valor variável em escudos. A comparação entre os anos tem de levar em conta este facto.
De 1967 para 1968 a moeda macaense, em relação ao escudo, foi melhorada em 5 por cento. A pataca em 1967 era trocada por 59 e em 1968 passou a 4$75.
Nas diferenças em escudos entre os dois anos há que ter em conta esta alteração. Por outro lado, as condições internos de Macau têm melhorado nos últimos anos, o que se projecta nos preços e nos salários.
O aumento das receitas e despesas não foi tão grande como noutras províncias. O índice de aumento (1938 igual a 100) é da ordem de 813, o que está aquém de quase todas as outras províncias ultramarinas. E o índice é até inferior à média calculada na primeira parte do parecer para as receitas.
Outro tanto se poderá dizer no ca so das despesas ordinárias.
O contributo dos diversos capítulos orçamentais, nas despesas ordinárias, consta do quadro seguinte:
(Ver tabela na imagem)
(Ver tabela na imagem)
Tomando o valor da pataca de 1968, há anomalias no quadro. Às verbas de 1968 devem ser acrescidas de 5 por cento para efeitos de comparação.
As receitas podiam ser maiores e talvez o devessem ser.
No que respeita a despesas elas mantém-se em nível inferior a algumas necessidades.
Os capítulos de maior despesa são os encargos gerais, para onde se lançam despesas variadas que caberiam