Importa, efectivamente, estudar o desenvolvimento a dar a esta preciosa riqueza nacional, realizando, o mais rapidamente possível, o surto turístico indispensável ao seu conhecimento no País e, sobretudo, no estrangeiro.

Sendo Portugal, como é. um dos países mais ricos e com maior abundância de águas mineromedicinais, necessita, na verdade, de conhecer o segredo que tem levado os outros países de hidrologia menos privilegiada e conseguirem um termalismo mais eficiente do que o nosso e a terem, assim, nessa indústria uma fonte apreciarei de rendimento. A indústria termal, quando bem montada e assobiada a tudo quanto com ela se liga, pode ser uma indústria rendosa, que dá lucros ao industrial e à Nação.

O nosso país é afortunadamente, dotado de uma riqueza hidromineral de grande valor, em quantidade e qualidade. Bastará dizer que estão registados nada menos de 250 grupos termais, que devem corresponder a cerca de 1000 nascentes!

Temos a matéria-prima para alimentar uma poderosa indústria termal, mas creio que ainda não conseguimos montar essa indústria nas melhores condições. Muitas das nossas mais preciosas águas medicinais ainda não estão aproveitados e outras estão-no sendo de maneira insuficiente, apesar da sua excelente posição em regiões de turismo e de clima privilegiado.

À indústria está aberto considerável campo de expansão, mas para tal muito precisa de se inspirar na acção e organização que lá fora conduziram aos grandes êxitos de Baden-Baden, de Vichy, de Montecatini. etc.

À parte muito poucas, necessitam as nossas estâncias termais de ser auxiliadora sacudidas por forte aragem de rejuvenescimento, que inteiramente as actualize ao processamento terapêutico que permita assegurar perfeição de tratamento e conforto ao aquista e atraente recreio aos muitos turistas que as podem demandar. Precisamos de em equipar as nossas termas, mas para isso é necessário dispor de técnicos especializados - médicos, etc.-, que depois vão a França, à Alemanha e a Itália aprender como se constroem termas e se põem a funcionar.

Precisamos de acabar com o amadorismo que tem prestam profunda- adido à nossa actividade termal. A hidrologia médica é, portugueses e como próprio nome indica, uma actividade médica, tornando-se, por isso, necessário que a sua organização seja de iniciativa médica e que a terapêutica termal seja ensinada com maior desenvolvimento nas nossas Faculdades, de Medicina, e a todos os estudantes. Talvez que, todos os médicos de Portugal conhecessem os benefícios

da terapêutica hidrológica, o progresso das nossas termas nos comovas fosse hoje outra realidade bem amig consolado(tm) - . . r respeito. ' Aos médicos hidrologistas compete a direcção clínica e oportunidades e1 fiscalização higiénica, das termas e ainda a iniciativa es de riquezas- J* organização e funcionamento termal. Tal como acontece ihecendo o GO-,'OS restantes sectores da medicina, é ao médico que deve

omedicinais de&mpetir a iniciativa, que os restantes colaboradores exe-ade com outra*1" tam,

taria de Estado; Uma das causas mais apontadas pam justificar a nossa t Direcçao-GerslJisuficiência termal é a da sua pouca clientela. À frequência de -todas as nossas estâncias termais é inferior à de ial julgamos tei qualquer estância de 2.a classe da França, Alemanha ou ido, a todos °i tólia. Mas será a redimida frequência dns nossas termas \ nossa dquezi causa da pobre/a termal? Não será, antes, a sua ló->mo fundamenta ba consequência?

Quem se habitua a frequentar termas bem equipadas só dos mtençõei i/1iC,:.lrnente se dispõe n, frequentar termas imperfeitas, os iv eiwgo dert* 12 evidente que o dcsenvolvf-mento termal tem de contof :us programas jl)m n iniciativa dos concessionários e dos hoteleiros das mediatas. Umas, sem a qual qualquer programa estaria desd

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votado ao insucesso, mas o Estado dev"á encarar o ",, KjuvcneMumnto com o carinho e o cuidado que m"r cem. A exploração termal deve merecer o interesse L protec^o dos Poderes Públicos, como.as restaS "rf^ rações, de- interesse nacional. . """ws expio-- Qualquer outro país que possuísse ã riqueza hi.lrómi neral que nós i possuímos teria sabido aprovJitá-fa ï ° a sua pleni-tud*. como centros.de cum. pe.la acça" peutoa .te* água* e de repouso e pela ac?fio, S benéfica e estmdanAa, do próprio clima.

Na exposição que vimos fazendo, a muito de perto o trabalho apresentado pelo. c logjsta que foi o Dr. Armando Narciso, por altnr do I Congresso Luso-Espanhol de Hidrologia, °

Como ete diremos que temos ricas águas medii"(tm)" mas pobres termas devido à falta de ciência hidro e de técmca termal. Ha falta de ciência e de tfcn captagem e aducSo de muitas das nossas águus nBls, falta de boas instalações termais e seu e, amd£ falta de propaganda baseada em tíd

Sr. Presidente: Não quis deixar passar a de louvar o Governo pela iniciativa, agora tomd cnar na Secretaria de Estado da informação' um -".?,. temente fcermal preparado para, neste vasto c.amj,, IJ "'

Não sei. nem disponho de tempo para salientar mas, anseios e hesitações das muiteT! estanciaí que enquadram toda a te(tm) portuguesa ma? nfl

Só d ? a?a° ^ -ChamBr a ^nÇ5° d° *ÍSo n ru o" facto de ha quase cmco séculos ter a responsabilizo da administração do mais antigo hospital termal do

Lí ?* ?^° T BSte M ães"***(tm)(tm) e se n hoje à dufaiaoi. de mais de cem anos das principal* tancias termais da Europa.

A rainha D. Leonor, a fundadora das Sfiw!rii!rtnliiw que o ergueu, em espírito de perfeita caridade e anu* -io próximo, na linda cidade que é hoje os Caldas

Vozes: -Muito bem! . "' 'v

O Orador: - Se o Governo, agora, dispõe a fomentar o desenvolvimento e a nctiiali/n(.'v7 í*** nossas estâncias termais, -não deixará. ccri.ami.|íi,i ï* abrir caminho à iniciativa'privada,1 procedendo a n',,.,.' funda remodelação da Estância Termal da Unin|m \) }ro~ nor e seu Hospital, que é sua propriodiwlc n i,.,,, ', "' dissemos, a responsabilidade directa àn ",m ihlminisir,"1,""

Este Hospital termal que " rïlnha D. Leonor r! *f'' foi, no seu início e no. seu .tempo, .um símbolo o ,"" "

amoldando-

Aos re não falta beneficiando lustro da visitaram nesta doença"'. ~