dos meus melhores amigos e vários familiares - foi razão suficiente para afirmar que estes e outros problemas "põem em perigo o ensino da veterinária em Portugal" (Diário das Sessões, n.º 17, p. 301, col. 2.ª, 1. 16 e 17).
Estou agora quiçá mais tranquilo e confiante, porque sinto - como dizia em nota do dia, DUO há muito tempo um diário lisboeta-, porque sinto "o esforço que está a ser empreendido pêlos veterinários no sentido da sua própria valorização e da profissão que exercem". Bem hajam, pois, pela construção do Portugal de amanhã.
Não é efectivamente adulterando - ou melhor, induzindo em erro- as "verdades dos factos" que os problemas podem encontrar resolução. Não é escondendo a cabeça na areia como o avestruz ao sentir, já cansado, a aproximação do perseguidor que o caçador o não distingue, o não vá, o não agarra. Não é tapando os olhos ou os ouvidos para não ver ou não ouvir o afundar-se que a morte mais se atarda a chegar ao macaco ai afogar-se.
Por isso intervim nesta matéria, a pedidos, e haverei de voltar a intervir sempre que n causa o mereça e V. Ex.ª, Sr. Presidente, na justa consideração das atribuições - que tanto preza - me conceda o uso da palavra
Tenho dito.
Vozes: - Muito bem!
O orador foi cumprimentado.
O Sr. Correia das Neves: - Sr. Presidente e Srs. Deputados: Já por duas vezes, na sessão legislativa que hoje finda, tive oportunidade de abordar o problema da demora e condições do internamento dos delinquentes inimputáveis perigosos - problema que, no campo da justiça e da assistência, é sem dúvida grave e importante.
Ora acabo de receber, através da Secretaria de Estado dia Saúde e Assistência, informações a tal respeito, que julgo conveniente trazer ao conhecimento desta Câmara e dos órgãos de informação.
São os seguintes os esclarecimentos prestados:
Estão a correr negociações entre os Ministérios das Obras Públicas, da Justiça s da Saúde e Assistência no sentido de suportarem -se possível- as despesas com essas obras.
Besta-me agradecer ao Governo o interesse que o assunto lhe mereceu, a bem do País.
E no termo desta primeira sessão legislativa é-me grato também, Sr. Presidente, apresentar a V. Ex.ª os meus respeitosos cumprimentos de despedida, que torno extensivos a todos os meus estimados colegas, aos dignos representantes da informação e aos Srs. Funcionários desta Assembleia.
Tenho dito.
Vozes: - Muito bem!
O orador foi cumprimentado.
O Sr. Presidente: - Vai passar-se à
O Sr. Presidente: - Vai discutir-se e votar-se na especialidade a proposta de liei sobre a protecção da Natureza e 'dos seus recursos, em relação à qual há na Mesa várias propostas de emenda.
O Sr. Correia da Cunha: - Peço a palavra.
O Sr. Presidente: - Tem V. Ex.ª a palavra.
O Sr. Correia da Cunha: - Sr. Presidente: Requeiro que a discussão e votação se façam de preferência sobre o texto sugerido pela Câmara Corporativa.
O Sr. Presidente: - Srs. Deputados: VV. Ex.ªs ouviram o requerimento do Sr. Deputado Correia da Cunha no sentido de que a discussão e votação incidam de preferência sobre o texto sugerido pela Câmara Corporativa. Consulto a Assembleia sobre se autoriza efectivamente a satisfação deste requerimento.
Consultada a Assembleia, foi concedida autorização.
Irá, portanto, ser posto à consideração da Assembleia, para o que vai primeiro ser lida.
Foi lida. É a seguinte:
Proposta de emenda
Propomos que sei mantenha para a proposta de lei n.º 7/X a designação "Protecção da Natureza e dos Seus recursos", com o subtítulo "Dos parques nacionais e de outros tipos de reservas".
0 Sr. Presidente: - Submeto a votação da Assembleia u proposta de emenda que acabou de ser lida. Submetida à votação, foi aprovada.