de salsicharia e conservas de carne, de farinhas espoadas, de refinação de açúcar, de margarinas e shortenings, de massas alimentícias, de alimentos preparados para animais e de cerveja, enquanto as quebras mais importantes se situaram nas conservas de sardinha e similares em azeite ou molhos. Têxteis. - Apenas nos fios de algodão e mistos de algodão e nos fios e tecidos de juta se registaram aumentos, decaindo mais fortemente as produções de fios de fibras artificiais e sintéticas (quase 10 000t), de tecidos de lã e mistos de lã (um pouco mais de 1 800t), de tecidos de fibras artificiais e sintéticas (um pouco mais de 4 000t) e de cordas e cabos de pita e sisal (quase 8 150t). Madeira, cortiça e pasta para papel. - Ao passo que as produções de madeiras e de pasta para papel se acresceram bastante, as de cortiças terão acusado quebra sensível. Borracha e produtos químicos. - Os acréscimos mais quantiosos respeitaram a pneus, calçado e seus artigos, derivados do sódio, resinas sintéticas e outras matérias plásticas, fibras artificiais e sintéticas, adubos compostos, tintas, Fuelóleo, gasolinas e gasóleo. Mas as produções de álcool industrial, de resinosos e de nitrato e sulfato de amónio apresentaram descidas muito significativas. Materiais de construção. - Mostraram-se muito vultosos os aumentos da produção de tijolos, tijoleiras, ladrilhos, etc., de azulejos e mosaicos e de cimento. Vidros e seus artigos. - Enquanto prosseguiu o incremento no ramo de frasearia, garrafas e garrafões, voltou a diminuir a produção de vidraria comum para uso doméstico. Produtos metalúrgicos de base. - Tanto as produções de ferro-gusa, como as de ferro e aço trefilados e tubos de aço, de laminados de aço, de ferro e aço fundido e de metais não ferrosos trefilados averbaram vívido sentido de aumento. Material eléctrico. - Acréscimos sensíveis se registaram quer no caso dos fios e cabos isolados para transmissão de energia, quer no dos fios e cabos isolados para telégrafos e telefones.

Parece, assim, que, com excepção de alguns ramos, a produção das indústrias transformadoras haverá crescido entre 1968 e 1969. Quanto ao ano corrente, o confronto dos elementos disponíveis para o período homólogo de 1969 leva a crer que a expansão se acentuou, visto que se registaram novos acréscimos globais nos ramos de materiais de construção, de vidraria, de paste para papel e artigos de papel e de produtos metalúrgicos de base, se generalizou mais (acentuando-se) o sentido de aumento no ramo dos produtos químicos e no de alimentação, bebidas e tabaco e se evidenciou clara tendência de melhoria no ramo dos têxteis. E, segundo o relatório da proposta de lei, as perspectivas para o próximo ano apresentam-se ainda mais favoráveis. A expansão da produção de energia eléctrica continuou em 1969 e terá prosseguido no ano corrente. Tudo leva a supor que evolução semelhante se observou no sector da construção.

Acerca do sector dós transportes, pode observar-se o seguinte: Nos caminhos de ferro, os montantes de mercadorias-quilómetro transportadas e de passageiros-quilómetro transportados mostraram fortes aumentos entre 1968 e 1969, comportamento semelhante se verificando entre os l.º semestres de 1969 e 1970. Também na camionagem ò incremento foi muito acentuado, particularmente de 1969 para 1970, a avaliar pêlos dados respeitantes ao número de passageiros-quilómetro transportados; Relativamente ao movimento de navios nos portos da metrópole, se bem que, entre 1968 e 1969, o inúmero de navios houvesse diminuído, o valor da tonelagem cresceu ainda mais do que um ano antes, reflectindo a elevação de arqueação média das embarcações. E esta expansão terá prosseguido no ano corrente; For último, quanto aos transportes aéreos e nos períodos considerados verificaram-se acréscimos quantiosos nos tráfegos de passageiros, mercadorias e correio.

No que respeita à actividade turística, o relatório da proposta de lei salienta uma recuperação no ano passado e uma forte progressão no ano corrente, posto que estes resultados, por virtude de circunstâncias que adiante se referirão, não se (projectem proporcionalmente na evolução das receitas da rubrica "Turismo" da balança geral de pagamentos externos da metrópole.

Sobre outros sectores dos "Serviços", tudo leva a supor que haverá continuado em 1969 e 1970 o movimento ascensional correspondente a "Comércio por grosso e retalho", a "Administração pública e defesa", a "Propriedade imobiliária" e a "Bancos, seguros e operações sobre imóveis", precisamente os ramos de maior importância relativa depois dos de "Energia eléctrica, gás, água e serviços de saneamento" e de "Transportes e comunicações".

Nestes termos, parece de concluir que terá progredido bastante, em 1969 e 1970, o produto originário do conjunto das chamadas "actividades terciárias". Oi preços a os salários Em face do que antes se referiu a propósito das pressões inflacionárias prevalecentes na economia metropolitana, justifica-se que se analisem, com algum pormenor, as variações acusadas, ultimamente, pêlos índices de preços e salários.

No concernente aos preços por grosso, infere-se do quadro n que o respectivo índice geral aumentou em 1969 pouco mais de 3,5 por cento, taxa de acréscimo semelhante à registada em 1968, respeitando as maiores variações positivas aos grupos "Alimentação" (quase 6,5 por cento) e "Produtos da metrópole" (um tanto acima dos 6 por cento).

Entre os períodos de Janeiro a Julho de 1969 e 1970, o índice geral dos preços por grosso subiu quase 5 por cento, por efeito, em particular, dos acréscimos nos grupos "Bebidas e tabaco" (um pouco mais de 17,5 por cento e consequente da alta dos preços dos vinhos) e "Produtos da metrópole" (8 por cento, aproximadamente).

Entretanto, notavam-se, por um lado, a perfeita estabilidade do índice referente ao grupo "Produtos do estrangeiro" e, por outro lado, pequenas oscilações do índice do grupo "Produtos fabricados na metrópole a partir de matérias-primas importados", o que parece, à primeira vista,