lhões de escudos (determinado pêlos depósitos à ondeou e outras responsabilidades à vista), em contraste com um aumento ide quase 1 670 milhões de escudos em igual período de 1969.
Aparentemente, portanto, ter-se-ia originado, pelo menos nesse período do ano em curso, ufa refluxo muito quantioso de depósitos. Atendendo, porém, às variações de "Saldos e outros valores sobre instituições de crédito" (incluindo as de vales de correio e cheques), apuravam-se acréscimos em ambos os períodos considerados: de quase 27i20 milhões de escudos em 1970 e de 6 000 milhões, aproximadamente, no ano transacto. De referir, por outro, lado, que a expansão do crédito bancário afrouxou um pouco entoe os dois períodos (de 6656 para 5727 milhões de escudos), pelo que o efeito da outorga de crédito na criação de "moeda escritural", compreendida nas mencionadas responsabilidades à vista e a, curto prazo, se haverá atenuado, explicando em parte a diferença dos acréscimos corrigidos das mesmas responsabilidades.
Claro é que a taxa de liquidez das responsabilidades totais à vista e a curto prezo da banca comercial decaiu no período de Janeiro-Agosto de 1970 (aliás, como um ano antes, embota, por forma, menos sensível): de 18,2 para 11,8 por cento. E o excesso das reservas totais de caixa sobre os mínimos legais reduziu-se, nesse período, de 2 214 para 1 774 milhões de escudos, mantendo-se, contudo, multo acima do nível registado em Agosto de 1969 (cerca de 1 200 milhões de escudos). De reparar, em todo o caso, que o montante das disponibilidades cambiais liquidas ultrapassava 5 200 milhões de escudos, pelo que, se é certo que a banca comercial acusou um estado de relativa tensão do ponto de vista da sua liquidez imediata, não o era menos que manteve muito considerável potencialidade creditícia: supondo que reduzia para metade o valor dessas disponibilidades cambiais, líquidas, o da "reserva de caixa legalmente disponível" aumentaria de 1,8 milhões de contos para 4,4 milhões de contos, donde um acréscimo mais do que proporcional daquela potencialidade.
Parece que, depois de Agosto e, pelo menos, até Outubro, a banca comercial teria diminuído a outorga de novos créditos, particularmente em relação a certos sectores de actividade, todavia, mais por atenção à situação denunciada nesses sectores e por outros motivos, do que por consideração do risco de quase esgotamento da respectiva capacidade creditícia e ou de restrições impostas, directa ou indirectamente, pelo Banco Central.
Por último, quanto à estrutura do crédito outorgado pela banca comercial, importai referir:
Caixas económicas