João Bosco Soares Mota Amaral.

João José Ferreira Forte.

João Lopes da Cruz.

João Nuno Pimenta Serras e Silva Pereira.

João Ruiz de Almeida Garrett.

Joaquim Germano Pinto Machado Correia da Silva.

Joaquim José Nunes de Oliveira.

Joaquim de Pinho Brandão.

Jorge Augusto Correia.

José Coelho de Almeida Costa.

José Coelho Jordão.

José da Costa Oliveira.

José Maria de Castro Salazar.

José Vicente Cordeiro Malato Beliz.

Lopo de Carvalho Cancella de Abreu.

Luís António de Oliveira Ramos.

D. Luzia Neves Pernão Pereira Beija.

Manuel de Jesus Silva Mendes.

Manuel Joaquim Montanha Pinto.

Manuel Marques da Silva Soares.

Manuel Martins da Cruz.

Maximiliano Isidoro Pio Fernandes.

Olímpio da Conceição Pereira.

Pedro Baessa.

Rafael Ávila de Azevedo.

Raul da Silva e Cunha Araújo.

Ricardo Horta Júnior.

Rui de Moura Ramos.

Teófilo Lopes Frazão.

Victor Manuel Pires de Aguiar e Silva.

O Sr. Presidente: - Estão presentes 63 Srs. Deputados.

Está aberta a sessão.

Eram 15 horas e 55 minutos.

O Sr. Presidente: - Está em reclamação o n.º 67 do Diário doa Sessões.

O Sr. Leal de Oliveira: - Sr. Presidente: Peço o favor de ao Diário das Sessões em reclamação ser feita a seguinte rectificação: na. p. 1363, col. 1.ª, ,1 40, onde se lê: «assalarial», deve ler-se: «salarial».

O Sr. Presidente: - Se mais nenhum de W. Exa. tem qualquer reclamação a apresentar sobre este Diário tias Sessões, considerá-lo-ei aprovado com a rectificação apresentada.

Deu-se conta do seguinte

Apoiando a intervenção do Sr. Deputado Sá Carneiro sobre a revisão da Concordata.

Do reitor do Liceu Normal de Coimbra apoiando a intervenção do Sr. Deputado Brás Gomes sobre o teatro nos liceus.

Vários apoiando a intervenção do Sr. Deputado Leal de Oliveira sobre a situação dos agentes rurais.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra para um requerimento o Sr. Deputado David Laima.

a Sr. David Laima: -Sr. Presidente: Pedi a palavra para apresentar o seguinte

Requerimento

Com o fim de me documentar para uma futura intervenção, requeira, aios termos regimentais, que, pelo Ministério do Ultramar, me sejam fornecidas as seguintes informações:

1.º Quantidades e valor das importações do whisky efectuadas pela província de Angola nos últimos três anos;

2.º Países fornecedores e respectivos contingentes;

3.º Numero de importadores inscritos e distribuição do contingente total importado por cada um dos importadores.

1.º Elementos discriminativos das receitas e despesas da Junta de Energia Nuclear da província de Angola;

2.º Quadro em serviço ou colaborando na referida Junta.

O Sr. Ferreira Forte: -Sr. Presidente: Trazemos hoje à consideração da Câmara alguns aspectos do colóquio sobre o desenvolvimento sócio-económico da Cova da Beira, realizado de 28 de Setembro a 3 de Outubro de 1970, integrado nas comemorações do 1.º centenário da cidade da Covilhã.

À abertura do colóquio presidiu S. Exa. o Subsecretário de Estado do Planeamento Económico e teve a presença em sessões plenárias de SS. Exas. os Secretários de Estado da Agricultura, do Comércio e da Indústria. A presença de tão ilustres como responsáveis personalidades dá-nos a ideia da importância que o Governo dedica aos problemas do desenvolvimento sócio-económico da Cova da Beira.

A Cova da Beira começa a ser considerada como uma região económica no interior do espaço português europeu, deixando de ser uma região natural e administrativa.

Dentro do esquema do planeamento regional, a Covilhã e a Cova da Beira pertencem à zona central. Citando o Dr. João Salgueiro, diremos: «A cidade da Covilhã e a Cova da Beira constituem um caso único na sub-região interior, pela dimensão das actividades industriais e pela posição do centro urbano - quer do ponto de vista puramente demográfico, quer em referência aos seus índices de equipamento e serviços, superiores aos da generalidade das capitais de distrito no interior do continente - e ainda pela existência de potencialidades já reconhecidas de investimentos sectoriais com relativa abundância.»

Na base da evolução da zona, ao longo do tempo, está o aproveitamento energético e agrícola dos bacias hidrográficos do rio Zêzere e da ribeira da Meimoa. Como é natural, o colóquio a que nos estamos referindo deu larga importância aos problemas ligados ao regadio. Recordemos que no capítulo dedicado aos problemas sectoriais e na parte desses programas que dizem respeito à hidráulica agrícola, dispõe o III Plano de Fomento (1968-1973) que, na sua vigência, se concluirão os projectos e se iniciarão as obras que visem o estabelecimento de um regadio de 15 000 ha na Cova da Beira.