Na medida em que sobe a influência de Lisboa e Porto diminui a de outros distritos. Aveiro ocupa posição dominante, mas inferior a 5 por cento.
Surpreende a descida do distrito de Setúbal e a pequena percentagem de outros.
Em 1969 a verba total discrimina-se como segue:
Contos
Como se verifica, os rendimentos tributados por conta de outrem quase atingiram 22,5 milhões de contos. E neles que reside o grande aumento do capítulo.
Apesar de não serem altas as taxas -variam entre 1 e 8 por cento -, a receita elevou-se a 837 433 contos, mais 131 454 contos do que em 1968. Para avaliar o aumento - o índice relativo a 1938 é grande - basta saber que o seu total se arredondava em 279 834 contos em 1964.
Actividades por conta própria
O rendimento tributado distribuiu-se muito irregularmente pelas profissões. Formam um máximo nos médicos, que ocupam o primeiro lugar com 548 995 contos, seguidos, embora a distância, por engenheiros e advogados.
A seguir indicam-se os rendimentos tributados de maior relevo:
Comparando as cifras dos dois últimos anos notam-se algumas alterações, em aumento ainda nos médicos e nos advogados.
No total os rendimentos tributados atingiram 1 863 557 contos. Subiram cerca de 92 506 contos.
Sendo de 20 189 o número de contribuintes, mais de metade concentra-se nos distritos de Lisboa e Porto. No de Lisboa há 8782 contribuintes.
A discriminação vem a seguir:
No que respeita a rendimentos tributados, os dois distritos ocupam cerca de 1 342 000 contos, mais de 70 por cento do total. Certos distritos, como Bragança (7839 contos), Guarda (12 515 contos), Portalegre (14257 contos), Viana do Castelo (14 056 contos) e Vila Real (14 515 contos) ocupam os últimos lugares.
As cifras mostram a grande concentração de profissões nos distritos de Lisboa e Porto, em especial no primeiro.
No quadro a seguir inscrevem-se o número de contribuintes, os rendimentos tributados e a liquidação do imposto: