Note-se o rendimento tributado de Lisboa (mais de metade) e a respectiva liquidação (cerca de 60 por cento).
O estudo do imposto profissional através das cifras mostra, talvez mais do que os elementos referentes a outros impostos, a grande concentração de Lisboa. Ver-se-á a confirmação deste fenómeno mais adiante, no caso do imposto complementar.
Imposto sobre a aplicação de capitais
Esta secção compreende os lucros, as importâncias ou quaisquer outros valores atribuídos aos sócios, os juros de obrigações, os juros de títulos representativos de empréstimos, os juros de suprimentos e outros abonos, o saldo de juros apurado em contas correntes e os juros de depósitos confiados a pessoas singulares ou colectivas.
A seguir indica-se o montante da liquidação do imposto, por secções:
Estas são as importâncias liquidadas. As cobradas arredondam-se em 575 400 contos, mais 68 485 contos do que em 1968.
O aumento em relação a 1968 foi relativamente grande, como se nota no quadro.
Imposto complementar
Melhores cobranças permitiram receita maior, mas transitaram ainda por cobrar 200 417 contos, parte da qual será provavelmente anulada.
54. O desenvolvimento da receita deste imposto não se pode considerar normal. O índice de aumento nos últimos vinte anos é dado nos números que seguem:
O aumento de 1969 (251 864 contos) reflecte-se no índice de 493, que foi o máximo verificado até hoje.
Matéria tributável
O acréscimo deu-se nos contribuintes em nome singular e nos em nome colectivo, mais pronunciadamente nos primeiros.
Os rendimentos globais também aumentaram muito, para cerca de 32 milhões de contos.
No quadro seguinte inscrevem-se os principais elementos relacionados com o imposto complementar.