Os vinhos ocupam o primeiro - lugar em valor e peso. O seu progresso é lento, mas seguro. A cifra de 1969 é a maior da última década.

Não faz parte do quadro o valor dos produtos do tomate, inferior a l milhão de contos, nem o da celulose.

Vem a seguir uma lista de novos produtos de certo

Derivados do tomate 864 121

Nota-se regresso nos produtos agrícolas. Mas a produção de celulose e papel deve acentuar-se nos próximos anos, logo que se inicie o fabrico de novas fábricas em construção. O comércio externo nacional dissemina-se por todos os continentes, mas os grandes clientes e fornecedores são os países europeus.

A Europa, com 88 470 100 contos, participa com mais de 60 por cento no comércio externo nacional, importações e exportações reunidas (61 787 700 contos). È a sua posição reforçou-se muito em 1969, mais de 5 milhões de contos.

A seguir indica-se a repartição das importações e exportações reunidas:

Importação e exportação reunidas

A discriminação da importação e exportação por grandes grupos consta do quadro seguinte:

Dos outros continentes só a América tem algum significado (6 363 600 contos).

A África, A Ásia e outros mercados ocupam posição modesta.

O ultramar português melhorou para 11 680 100 contos a sua posição.

90. Dada a importância da Europa, convém discriminar as importações e exportações:

Designação 1968 Percentagem 1969 Percentagem

65,5 por cento das importações vêm do continente europeu, que recebe 57,4 por cento das exportações. O valor destas é muito baixo. Há um grande déficit, que se agravou ainda no último ano. A diferença entre a importação e a exportação da Europa elevou-se a 10 322 contos em 1069.

Designação Milhares de Contos

Veja-se o sinal negativo do comércio externo com quase todos os grupos geográficos mencionados. Exceptua - se apenas a América e o ultramar.

O saldo negativo agravou-se nas transacções com os países da O. C. D. E. (- 9 820 000 contos em 1869) e do Mercado Comum (- 8 375 SOO contos). E a balança manteve-se no caso dos membros da E. F. T. A., de que Portugal faz parte. Os déficit foram 105 600 contos em 1968 e 175 200 contos em 1969.

91. O déficit total com os países europeus elevou-se a 10 822 000 contos, superior ao registado em 1968 (9 863 000 contos).

Ás transacções com cada um constam do quadro seguinte:

Designação Milhares de Contos

Quadro idêntico foi publicado em pareceres anteriores. Considerando o ano de 1968, verifica-se agravamento no déficit com a Alemanha e em menor grau com outros mercados. A conta com este país, com saldo negativo muito alto, precisa de ser melhorada.

Estes seis países europeus, de grande volume de negócio com Portugal, cobrem cerca de 75 por cento das importações (18 317 100 contos). O déficit com eles elevou-se a 8 704 000 contos, mais cerca de 800 000 contos do que em 1968.

Parece ser possível expandir a venda, de produtos nacionais nestes países, quer de origem metropolitana, quer ultramarina. O desequilíbrio com a Alemanha vai além das possibilidades. Os consumos naquele país de mercadorias nacionais é diminuto (1.569 700 contos). Embora se processasse aumento em 1069, a cifra da exportação é