O exame das cifras mostra serem os portos de Lisboa e Douro- Leixões os produtores de maiores receitas, ao todo 481 575 contos, com aumento sensível em relação a 1968.
Outra receita em contínuo desenvolvimento é a do Aeroporto de Lisboa, com receitas ordinárias que subiram para 156 780 contos (mais 88 558 contos do que em 1968).
A seguir discriminam-se as receitas:
Designação Contos
Quase todos os organismos mencionados no quadro necessitaram de investimentos que, no quadro, se inscrevem na última coluna. São verbas destinadas a obras e outros aperfeiçoamentos. Essas disponibilidades provieram de empréstimos do Tesouro, ou outra origem, e são liquidadas gradualmente por força de receitas ordinárias.
Os portos e aeroportos tiveram as receitas seguintes:
Designação Contos
A receita subiu em quase todos os organismos mencionados, fortemente no porto de Lisboa e no Aeroporto desta cidade, e menos noutros.
As receitas do Aeroporto de Faro diminuiu cerca de 37 contos, o que é de surpreender.
Explorações do Estado
Designação Contos
(a) Não Inclui a Importância do 9852 contos proveniente do Reembolso do custo de metais para amoedar.
Os Aeroportos de Santa Maria, do Sal e da Madeira e a Casa da Moeda apresentam todos os anos déficit mais ou menos volumosos. Além das receitas ordinárias, todos eles recorreram a receitas extraordinárias.
Quanto à Casa da Moeda, a razão do desequilíbrio provém da compra de
matérias-primas e produtos acabados ou semi-acabados. As receitas da amoedação suprem os déficit apontados.
Participação de lucros
Banco de Portugal 39 900
CTT 15 090
A receita da lotaria baixou muito. Esta diminuição levou ao decréscimo do sob capítulo, que se arredonda em 18 721 contos.
Adiante indicam-se os rendimentos de capitais desde 1960:
1964 163 146
1966 191 592