Em outras sobressai a verba da Exposição de Ósaca, com 32 000 contos. Idêntica verba em 1967 elevou-se a 5000 contos. O aumento nestes serviços foi grande, 45 393 contos. No Gabinete do Ministro da Defesa Nacional utilizaram-se 42 607 contos. Na Secretaria de Estado da Aeronáutica o acréscimo, em relação a 1968, subiu a 27 293 contos.

A seguir discriminam-se as verbas:

Designação Contos Com os elementos já conhecidos pode fazer-se um apanhado dos gastos totais com a defesa nacional:

Presidência do Conselho 532 439

Ministério do Exército 1 332 116

Ministério do Exército 2 000

O aumento em relação a 1968 elevou-se a quase meio milhão de contos (482 465 contos). Não se incluem as classes inactivas em 1969.

Em relação às despesas ordinárias e totais, a percentagem da defesa nacional diminuiu, apesar de ser maior, o seu quantitativo. A razão está no relativamente grande aumento das despesas ordinárias e totais.

As cifras correspondentes às últimas ao as que seguem:

Mas convém avaliar a projecção da verba nas receitas ordinárias e totais. As ordinárias elevaram-se a 24 631 000 contos. À percentagem pobre esta receita é de 46, inferior à de 1968. Se as receitas continuarem a aumentar nos termos dos anos anteriores, a percentagem melhorará, no caso de se manter o nível dos gastos com a defesa nacional. O produto nacional não se movimentou em 1969 no sentido que seria de esperar e desejar. A taxa de créscimo, no caso do produto interno bruto e preços de 1968 ao custo dos factores, elevou-o a 117 984 000 contos, pouco mais de 4 por cento.

Deste modo, a percentagem da defesa nacional seria de cerca de 9,6 a preços constantes como nos anos anteriores.

A evolução da percentagem consta dos números que seguem:

Anos Milhares de Contos Percentagens

A situação manteve-se.

Se fosse possível incrementar o produto rapidamente para cifras muito mais altas do que a actual, não haveria problemas com o custo da defesa.

A sua comparticipação no produto seria muito mais baixa.

Secretaria de Estado de Informação e Turismo A despesa desta Secretaria elevou-se a 241 170 contos, mais 18 668 contos do que em 1968.

Em 1966 idêntica despesa fixara-se em 177 011 contos.

Diversas causas a impulsionaram.

Entre elas sobressai o Fundo de Turismo, que subiu para 101 800 coutos, de cerca de 69 500 contos em 1966.

Outras despesas acusam aumento, convindo salientar as do turismo (28 495 contos), das Casas de Portugal (44 088 contos) e diversas outras com menores acréscimos.

No quadro que segue inscrevem-se as despesas do Secretariado nos últimos anos:

Designação Contos