Indicam-se a seguir as despesas do Ministério nos dois últimos anos:
Nas despesas ordinárias incluem-se as restituições, contabilizadas em diversas dependências do Ministério, como 161 403 contos na Direcção-Geral das Contribuições e Impostos, 8388 contos na Alfândega e ainda outras.
Esta verba varia muito de ano para ano.
Teoricamente, ao menos serve para auxiliar ou promover a fundação de organismos privados úteis na economia nacional. A seguir discriminam-se as despesas:
Contos
Despesa ordinária (serviços próprios)......... 920 031
Despesa extraordinária:
Cadastro geométrico da propriedade rústica ... 29 942
Aquisição de acções e obrigações de bancos
À parte as verbas usuais - apetrechamento da Guarda Fiscal e cadastro geométrico, que reforçou a sua despesa extraordinária para 29 942 contos -, há os 246 439 contos mencionados acima e utilizados da forma seguinte:
Contos
Hidroeléctrica do Zêzere................ 8320
Companhia de Seguros de Crédito......... 30 000
A maior verba refere-se à transferência dos telefones particulares para uma empresa pública. Ao todo 126 393 contos. A outra verba de importância reporta-se à comparticipação de cerca de 80 000 contos numa sociedade financeira recentemente criada.
Também se inscrevem este ano 30 000 contos como comparticipação do Estado na Companhia de Seguros de Crédito.
São iniciativas dispendiosas, de resultado que só o futuro poderá esclarecer.
Tão grande aumento de despesa provém do reforço das dotações da Direcção-Geral das Contribuições e Impostos e em menor escala da Guarda Fiscal.
As despesas constam do quadro seguinte: