(a) Não inclui depósitos interbancários.
O quociente entre os meios, de pagamento e o produto interno bruto ao custo dos factores e a preços correntes subiu para 1,05 no último ano, o que traduz novo agravamento nos índices de preços. Há, porém, a ter em linha de conta que os elementos estatísticos utilizados não são definitivos.
Por sua vez, as disponibilidades cambiais exerceram uma influência expansionista mais moderada do que em 1968.
Situação bancária
(b) Só inclui o dinheiro em cofre.
A progressão de 1969, limitada a 1155 milhares de contos, ficou a dever-se, praticamente, à banca comercial, que em 31 de Dezembro detinha 72,2 por cento do total das disponibilidades do sistema.
Na Caixa Geral de Depósitos as reservas sofreram apenas um ligeiro incremento, de 31 milhares de contos, no último ano, por motivos a que não é alheia a evolução do crédito distribuído por este estabelecimento.
(b) Inclui depósitos Interbancários.
O maior volume de depósitos continuou a pertencer, como habitualmente, aos bancos comerciais, onde pela primeira vez se atingiu a casa dos 100 milhões de contos. Segue-se a Caixa Geral de Depósitos, instituição em que também pela primeira vez foram ultrapassados os 20 milhões de contos.
Nos bancos comerciais, Caixa Geral de Depósitos e caixas económicas privadas o ritmo de acréscimo dos depósitos em 1969 superou o de 1968, enquanto no Banco de Portugal e no Banco de Fomento sucedeu o contrário.