As despesas totais desta Direcção-Geral, no exercício de 1968, foram as maiores até hoje. Dobraram a casa de 1 milhão de contos.

O aumento deu-se nas despesas ordinárias e extraordinárias, mais nas segundas do que nas primeiras.

A seguir indica-se a distribuição: contos

O acréscimo de quase 400 000 contos de um ano para outro foi devido à intensificação de trabalhos em certas obras de vulto.

A seguir indica-se a evolução das despesas totais desde 1960:

de contos

A despesa de 1969 foi o dobro da de 1960. Mas o volume de obras não é proporcional ao grande aumento na despesa por se terem dado profundas alterações nos preços dos materiais e mão-de-obra. A soma das despesas ordinárias eleva-se a 464 630 contos. Repartiram-se como se indica no quadro a seguir:

Comparando as despesas dos dois últimos anos verificam-se acréscimos de certo vulto em construções e reparações, nas despesas de conservação e nas obras em novas instalações para os serviços públicos. O aumento atingiu 136 491 contos. A verba do pessoal foi superior à de 1969. Quase todo o aumento se deu no pessoal dos quadros.

O aumento de pessoal entre 1967 e 1968 foi pequeno (261 contos). Provavelmente foi devido à intensificação de obras que se procedeu a arranjo na distribuição do pessoal.

A despesa acima indicada deve ser acrescida de verbas inscritas nas comissões e delegações. Em material e serviços gastaram-se 451 809 contos, mais 135 300 contos do que no ano anterior. A seguir discriminam-se as despesas:

A verba maior, a de conservação de edifícios, surpreende. Gastaram-se neste objectivo: 147 833 contos, mais 29 751 contos do que em 1968.

Mas o ano de 1969 foi fértil em grandes aumentos. O caso das instalações para serviços públicos, com o aumento de 56 252 contos, mostra de per si a intensificação dos trabalhos. Uma rubrica, «Novas construções», dá o custo de obras executadas para diversos serviços do Estado, num total de 27 745 contos. Esta verba, com a contrapartida em receitas, tem a seguinte evolução nos últimos anos.