Por ordem decrescente, os distritos onde se pagaram maiores verbas desde 1946 foram Lisboa, Porto, Coimbra, Beja, Castelo Branco, Portalegre, Braga, Évora, Santarém e Aveiro.

Distribuição de verbas Repetindo o quadro já publicado, mas agora para os anos que decorreram desde 1946, obtêm-se as cifras que seguem:

(a) A partir do 1 da Julho do 1969 estas obras passaram a ser da competência do Fundo de Fomento da Habitação (Decreto-Lei n.º 49033, do 28 de Maio de 1969).

Duas importâncias sobrelevam todas as outras: os melhoramentos urbanos (1 438 513 contos nas verbas concedidas) e o Fundo de Melhoramentos Rurais, com 1 733 081 contos.

É de notar que o abastecimento de águas já utilizou, por verbas pagas, 854 176 contos, liquidados pelo Fundo de Desemprego, e 574 587 cantos, pagos por força do Orçamento Geral do Estado. Os atrasos nesta matéria eram muito grandes, e, apesar do gasto de cerca de 3 milhões de contos, ainda há uma grande tarefa a realizar.

Melhoramentos urbanos Nesta rubrica, o valor das verbas concedidas subiu a 1 531 881 contos nos vinte e cinco anos. A distribuição consta do quadro seguinte:

(a) A partir de 1 do Julho de 1939 estas obras passaram a ser da competência do Fundo de Fomento da Habitação (Decreto-Lei n.º 49 033, de 28 de Maio de 1969).

Os arruamentos, com 463 671 cantos, ocupam o primeiro lugar. As habitações económicas atingiram 243 657 contos.

Estas habitações serão de futuro construídas através do Fundo de Fomento da Habitação.

Outras verbas de relevo são as das obras de carácter religioso, instalações de serviços e de assistência social e ainda outras.

Abastecimento de águas e esgotos Prossegue a obra de abastecimento de águas, agora mais intensamente nos esquemas de águas a domicílio. Nos vinte e cinco anos em apreciação, neste fim gastaram-se 598 763 contos (verbas concedidas), cerca de 23 por cento do total.

Fundado nos resultados obtidos com o abastecimento de águas, o parecer já emitiu opinião sobre o caminho a seguir no futuro.

O abastecimento isolado, por nascentes adaptadas a esse fim, tem provado as deficiências que derivam da falta de água na estiagem.

A distribuição de água a domicílio de origem permanente, por largas áreas onde economicamente seja possível fazê-la, é sem dúvida o único critério aceitável. Para esse efeito já há possibilidades de utilização dos novos aproveitamentos hidroeléctricos de irrigação, e a energia para bombagem existe em grande parte do País. E é possível, através de relativamente pequenas barragens, armazenar água suficiente.