riação das colheitas - anos bons e anos maus. São altas na relatividade dos números e podem revelar defeitos ou insuficiências técnicas.

Quanto à silvicultura, com fraco desenvolvimento no período 1962-1969 - mais 306 000 contos -, julga-se que a falta reside na crise das produções relacionadas com o sobreiro e azinheira, porquanto os resultados de outras explorações devem ter aumentado, em especial nas madeiras - pinheiro e eucalipto.

Na verdade, a exportação de produtos silvícolas foi da ordem dos 2 500 000 contos em 1969, e destes, 1 115 000 contos representam pastas, a que há a juntar folheados, contraplacados e prensados susceptíveis de grande aumento. A exportação de cortiça, tradicional, arredonda-se agora em 1 641 000 contos. Dentro em pouco a celulose ultrapassará esta tão velha como estacionária exportação, atingida por produções industriais.

Tudo indica que se arborizem rapidamente as extensas zonas próprias para florestarão e se transforme a matéria lenhosa em pastas que têm fácil e rendoso mercado no exterior. Não é ousado nem fantasista estimar possibilidades de exportação de produtos florestais - celulose, papel e outros, como folheados, prensados e mais - em pelo menos meia dúzia de milhões de contos numa dezena de anos.

Aqui está um poderoso auxiliar de exportação à espera

As contas As despesas do Ministério da Economia item crescido todos os anos. Atingiram pela primeira vez a casa do milhão de contos (1224699 contos), mais 250474 contos dó que em 1968. Em 1964 as despesas foram de 676 061 contos. Há, pois, uma grande diferença entre este número e os de 1969, que se discriminam como segue:

A despesa total é repartida pelas diversos actividades do Ministério na forma que segue:

Em 1968 a influência dos serviços relacionados com a agricultura cobria cerca de dois terços da despesa (640 766 contos em 974195 contos). As despesas dos serviços agrícolas aumentaram para 707 869 contos, mas a percentagem no total diminuiu para 57,8.

Parece que o Estado, aumentando verbas para a agricultura, está empenhado no renovamento agrícola. A despesa acima indicada, gasta nos serviços ligados à agricultura, há a acrescentar 268 608 contos despendidos na hidráulica agrícola. Destes, 234 263 contos respeitam ao Plano de Rega do Alentejo.

Se for transportada esta verba para o Ministério da Economia (sector agrícola), as despesas totais serão as seguintes:

Contos

Na agricultura incluem-se os 268 600 contos de hidráulica agrícola.

Deste modo, a despesa do Ministério da Economia elevou-se a 1 493 277 contos. Neles, 976 477 contos pertencem à agricultura.

As verbas são as seguintes:

Com a inclusão da hidráulica agrícola as percentagens alteraram-se. A da agricultura ocupa cerca de dois terços do total.

Este ano a receita no Fundo de Fomento de Exportação aumentou muito, e como ele se contabiliza em sector do comércio, a percentagem deste subiu para 19.

Finalmente, admitindo os números que acabam de se indicar, a despesa total do Ministério atingiu 1 493 277 contos, mais 412 555 contos do que no ano anterior.

Sector agrícola Como se viu acima, as despesas ordinárias elevaram-se a 655 744 contos, incluindo o Fundo de Exportação, que este ano subiu para 256 000 contos, mais 158 500 contos. A diferença entre as despesas ordinárias de todo o Ministério nos anos de 1968 e 1969 é de 173 129 contos. Provém quase toda do aumento do Fundo de Exportação.

Distribuídas por sectores, são os seguintes as despesas ordinárias: