De entre as rubricas que formam este agrupamento de encargos sempre se tem salientado a de «Juros e amortizações», que passou de 169 300 contos em 1967 para 264 700 contos em 1969.

O quadro das verbas mais elevadas neste agrupamento é o seguinte:

Exploração Já no parecer do ano findo foi chamada a atenção para o sensível aumento nos resultados da exploração nos últimos dez anos, que passaram de 20 368 contos para 61 253 contos.

No entanto, verifica-se que houve decréscimo de 1968 para 1969, como se lê no quadro seguinte:

Não se pode considerar indiscutível o apuramento sectorial dos resultados, pois tal apuramento depende bastante da forma por que são distribuídos os encargos comuns. No entanto, note-se o facto de a descida ser fortemente acentuada no único dos três sectores que apresentava saldo positivo. O fundo de reserva tem vindo a ser anualmente reforçado e esta é, aliás, uma das causas que mais influem no apuramento dos resultados de exploração.

Mas é fora de dúvida que, tratando-se de uma exploração com as características correntes numa actividade industrial, o reforço dos fundos de reserva constituem sempre um motivo de boa administração, especialmente se tal reforço corresponde ao equilíbrio resultante do próprio volume de movimento.

De 1966 para 1969, o valor global subiu cerca de 540 000 contos, como se vê do quadro infra:

Administração-Geral do Porto de Lisboa Passou para quase o dobro o saldo de gerência em 1969. Nos dois anos anteriores mantivera-se em volta dos 12 500 contos. A subida deu-se nas receitas e nas como se verifica pelo quadro seguinte:

Receitas A percentagem do aumento global das receitas de 1968 para 1969 foi de 12 por cento, mais avultada nas receitas extraordinárias (68 por cento) do que nas ordinárias (5 por cento).

O mapa seguinte dá os valores absolutos dos dois últimos anos e as percentagens de cada uma das duas rubricas no total anual:

Nas receitas ordinárias, a verba de receitas dos entrepostos continua a ser a de maior incidência no total e a sua percentagem subiu de 1968 (40 por cento) para 1969 (44 por cento).

As demais verbas não apresentam diferenças muito sensíveis nos seus valores absolutos, como se vá do quadro que segue: