Designação

Numero

Aumento

Tomaram-se os anos em que não houve repetição na contagem. Nalguns anos, não mencionados no quadro, contaram-se os médicos tantas vezes quantas as especialidades que existiam, o que daria, entre 1968 e 1969, uma diminuição de 460.

Considerando apenas o ano de 1969, 8022 no continente e ilhas e 7831 médicos no continente, a sua distribuição é muito irregular. O confronto com 1960 dá o seguinte resultado por regiões, sub-regiões e distritos:

Designação

Diferenças

Este quadro é bastante elucidativo, não só pelo movimento de médicos que exercem profissão, como ainda pelo modo como se repartem no contexto do País.

O médico prefere os grandes centros, e de um modo geral os distritos do litoral. Lisboa e Porto, com 4942 médicos (3904 nas duas cidades), preenchem 61,6 por cento da totalidade dos médicos em exercício.

O número de médicos entre 1960 e 1969 diminuiu nos distritos de Bragança, Vila Real, Viseu, Guarda, Santarém, Portalegre, Évora e Beja. Outro tanto acontece nas ilhas, em especial no Funchal (menos 11).

Não compete ao parecer investigar a causa desta fuga para o litoral. O fenómeno vem na esteira dos indicadores económicos, que acentuam as concentrações de rendimentos e de população no litoral, principalmente em Lisboa e Porto.

Conviria estudar o assunto em profundidade, de modo a procurar remédios para evitar desvios que ainda mais vêm acentuar as condições precárias em que vivem muitas povoações do interior.

Não há elementos para estabelecer comparações válidas em 1968, pelas razões já apresentadas. Mas uma vista de olhos sobre o que se passou em 1969 em relação a 1967 mostra diminuição em Vila Real, Bragança, Aveiro, Coimbra, Viseu, Castelo Branco, Santarém, Évora, e Beja e nos distritos dos Açores. Os elementos disponíveis acerca d» saúde pública incidem especialmente sobre as doenças transmissíveis, como é o caso do combate a epidemias e endemias.

Assim, em matéria de vacinações, dispõe-se dos elementos indicados no quadro a seguir.

Designação

Segundo estes números, o total de vacinações em 1969 teria sido consideràvelmente inferior ao de 1968, o que não parece de admitir, sobretudo porque a descida se verifica em relação a todas as doenças para as quais se recolhem dados de vacinações e revacinações.

A comparação entre 1969 e o ano anterior consta do quadro seguinte, no qual figuram os números totais de vacinados e revacinados: