Designação

Contos

Este quadro especifica as verbas que se agrupam por suas afinidades. Não é perfeito porque até certo ponto pode representar critérios, aqui ou além. Tomando-o como aproximação, obtêm-se os elementos indicados do modo seguinte:

Designação

Contos

Percentagem

Dois terços pertencem a defesa nacional. Outras atribuições são modestas, comparadas com a primeira. Os investimentos elevaram-se a l 539 458 contos. Destes, pertencem 671 000 contos aos subsídios ao ultramar, repartidos como segue:

Empréstimos a Cabo Verde 117 000

Empréstimos a Moçambique 155 000

Total 671 000

Designação

Contos

Estes investimentos distribuíram-se como segue:

Contos

Companhia de Seguros de Crédito 30 000

Hidroeléctrica do Zêzere 8 320

Alguns dos investimentos representam novas iniciativas. Só o futuro poderá dar elementos sobre elas.

Análise das despesas extraordinárias As despesas extraordinárias elevaram-se a 12 605 748 contos. Dois terços (66,6 por cento) foram utilizados em pagamentos relacionados com a defesa nacional, que se fixaram em 8 397 673 contos, distribuídos como segue:

Compromissos internacionais 233 880

Forças militares extraordinárias no ultramar 6 084 909

Reequipamento do Exército e da Aeronáutica 1 190 569

Aquisição de navios 566 093

Reconversão e ampliação das escolas e instalações portuárias e de armazenamento da marinha de guerra 13 0426

Base naval aérea 44 891

A despesa das forças militares extraordinárias desceu 112 455 contos, o que é bom sinal. Mas a despesa total aumentou 437 217 contos. A razão está em se terem gasto mais 652 284 contos no reequipamento do Exército e da Aeronáutica. Outras verbas da defesa nacional aumentaram ou diminuíram. Nas últimas tem lugar de relevo a que se refere à base naval aérea, que desceu de 80 508 contos para 44 891 contos, e a destinada à aquisição de navios (566 093 contos), que diminuiu 151 010 contos de 717 103 contos em 1968.

Não se utilizaram empréstimos para pagamento destas despesas.