A hidráulica agrícola ocupa o primeiro lugar, e apenas se refere a despesas extraordinárias. Vêm a seguir verbas mal definidas, pelo menos na Conta Geral, relacionadas com o que se designa por intensificação racional das explorações agrícolas, assim como investimentos de maior reprodutividade imediata (186 177 contos).
Estas verbas, que somam 403 142 contos, vêm a seguir aos 366 395 contos gastos em 1968. Foram cerca de 769 500 contos em dois anos.
Será vantajoso e até necessário que se dê uma explicação minuciosa sobre estas verbas e os resultados obtidos com o seu gasto.
Os financiamentos do fomento rural fizeram-se por crédito interno e externo (86,6 por cento), por excesso de receitas ordinárias (47 por cento), pelo Fundo de Desemprego (16,4 por cento) e a diferença, uma pequena quantia, por certificados de aforro.
Fomento mineiro 22 554
Aproveitamentos hidráulicos 4 918
Gastaram-se pouco mais de 13 700 contos do que em 1968.
A maior parcela refere-se a construções escolares, como se nota a seguir:
Designação
contos
Crédito externo Empréstimo
Excesso do receitas ordinárias
Total
Os empréstimos internos (309 895 contos) e externos (82 425 contos) liquidaram 62,5 por cento da despesa. A diferença proveio do excesso de receita, do Fundo de Desemprego e de uma dádiva da Fundação Gulbenkian, utilizada em construções hospitalares.
Indica-se a seguir o destino das despesas:
Contos
Já se indicaram os objectivos a atingir com a parte desta soma: auxílios ao ultramar, financiamento de empresas e outros.
Utilização das despelas extraordinárias
A utilização de empréstimos é regulada por um preceito constitucional, que só autoriza o seu gasto em determinados fios. A seguir indica-se o emprego do crédito externo e interno:
A quase totalidade do que se gastou com a saúde foi financiada por excessos de receitas ordinárias.
designação contos Emissão e venda de titulo Crédito externo