esignação

S. Tomé e Príncipe ....

Moçambique ....

Excluindo Macau ....

Interessa examinar o comércio externo de cada província nos aspectos de origem e destino das mercadorias.

Surpreende o caso de Moçambique, que continua a importar muito dos mercados estrangeiros: 4 917 000 contos em 1969, contra 2 187 000 contos na exportação. Uma diferença de 2 730 000 contos entre a importação e a exportação (territórios estrangeiros). Quando se analisarem as contas desta província, ver-se-á a causa de tão grande desfasamento.

Também são relevantes os casos de Cabo Verde, Guiné e Macau. As anomalias do comércio externo das províncias ultramarinas transparecem do quadro seguinte:

Estrangeiros ....

No caso do comércio com a metrópole a posição de Angola parece melhorar, com um atraso de pouco mais de 153 000 contos. Já outro tanto não acontece em Moçambique. Cabo Verde, Guiné, Moçambique e Macau dependem muito dos mercados estrangeiros nas suas importações. Agravou-se o saldo da balança comercial, medido pela soma dos saldos de cada província ultramarina. Passou de 4 763 700 contos em 1968 para 4 956 400 contos em 1969. No caso de não se incluírem as cifras de Macau, porto franco, os resultados seriam menos favoráveis.

O agravamento foi devido a diversas causas, mãe a fundamental é a que decorre dos valores de Moçambique: saldo negativo de 2 319 900 contos em 1968 contra idêntico saldo de 3 410 000 contos em 1969, uma diferença para mais de 1 090 100 contos.

Esta questão tende a agravar-se, devido ao incremento desmedido das importações que aumentaram mais de 4 milhões de contos desde 1967. As cifras dos três últimos anos são as que seguem:

esignação

A importação atingiu quase 20 milhões de contos e embora a exportação total se fixasse em cerca de 15 milhões de contos a diferença ainda aumentou, como se mostra acima. A importação exerce forte pressão nos produtos de origem nacional e estrangeira, em especial nos últimos.

Só o conhecimento pormenorizado do que se importa dará ideia das causas do agravamento, que foi de 1 736 500 contos em relação a 1968, com a fraca compensação de 1 543 800 contos nas exportações, menos 192 700 contos, apesar do grande auxílio dado por Angola. A questão ainda se agrava se forem considerados todos os territórios nacionais, porque a balança de comércio da metrópole fechou com saldo negativo em 1969, maior do que o de 1968.

Considerando os números da metrópole, a situação seria a dada pelo quadro que segue.