Considerando-se também as receitas e despesas extraordinárias, as cifras seriam as que seguem:

Receitas ordinárias ....

Receitas extraordinárias ....

Total ....

Às receitas totais somaram 420 233 contos com aumento de 63 100 contos:

Extraordinárias ....

No que diz respeito às despesas, o acréscimo fixou-se em 86 264 contos, como se vê a seguir:

Extraordinárias ....

Diferença ....

As despesas totais elevaram-se a 391 819 contos, repartidos como segue:

Despesas extraordinárias ....

Total .... O aumento de 31 924 contos verificado nas receitas ordinárias proveio de diversos capítulos, como se deduz do quadro seguinte, que mostra as receitas por capítulos e as diferenças em relação a 1968.

As consignações de receitas, os impostos indirectos, as indústrias em regime tributário especial e as taxas são os capítulos com maiores aumentos.

Com os 14,2 por cento dos impostos directos, que tiveram menor acréscimo, obtêm-se 96,2 por cento do total.

O rápido desenvolvimento das consignações de receitas foi originado nos serviços autónomos, tal como aconteceu em outras províncias, e o das indústrias em regime tributário especial e taxas provém de medidas tomadas no sentido de manter o nível das receitas. A evolução dos diversos capítulos orçamentais, desde 1938, transparece facilmente do quadro, onde se mostra, por percentagens, o que vale cada um no conjunto das receitas ordinárias:

1940 ....

1946 ....

1952 ....

1962 ....

1963 ....

1964 ....

Já se deram algumas explicações sobre as percentagens do quadro.

E de notar a diminuição da percentagem dos impostos directos, que atingiu o nível mais baixo, e a do domínio privado, explorações do Estado e participação de lucros, com percentagem inferior a 1 por cento. Tirando o imposto domiciliário, com 17 349 contos, menos 669 do que em 1968, as contribuições industrial e predial são os maiores produtores de receitas.

A seguir discriminam-se os impostos directos.