Nas exportações, que cobriram só 54,4 por cento das importações, há a salientar baixa na tonelagem e descida no valor, dois factores adversos. Deste modo, exportaram-se menos 120 700 t, e menos 339 000 contos. A evolução das exportações consta do mapa que segue:

1959....

1969....

A ascensão dos valores tem sido contínua desde 1959. Em 1969 quebrou-se o ritmo e por soma apreciável. As secções pautais relativas à exportação vêm a seguir:

Secções da Pauta

II) Produtos do reino vegetal....

III) Gorduras e óleos, etc.; ceras, etc.....

VI) Produtos das indústrias químicas, etc.....

VII) Matérias plásticas artificiais, etc.; borracha, etc.....

VIII) Peles, couros, etc.; obras de tripa....

X) Matérias-primas para o fabrico de papel; papel e suas obras....

XI) Matérias têxteis e respectivas obras....

XII) Calçado, chapéus, flores artificiais; obras de cabelo, etc.....

XIII) Obras de pedra, gesso, etc.; produtos cerâmicos; vidro e suas obras....

XIV) Pérolas naturais, gemas, metais preciosos, etc., respectivas obras....

XVI) Máquinas e aparelhos, material eléctrico....

XVII) Material de transporte....

XVIII) Instrumentos e aparelhos de óptica, cirurgia, música, etc.; relojoaria....

Por enquanto Moçambique vive uma economia agrícola ou de produtos da terra, materializada em produtos de origem vegetal, indústrias alimentares e matérias têxteis (algodão em rama). São 76 por cento de todas as exportações. A percentagem continua a acentuar-se, como se mostra a seguir:

Designação

Reino vegetal....

Matérias têxteis....

Vê-se pelo quadro que a exportação de Moçambique se reduz a poucos produtos. E ainda de origem vegetal há as gorduras de oleaginosas, que elevariam a percentagem a mais de 81 por cento.

O impulso de uma forte exportação, que em geral é o arranque de países novos, a dos produtos minerais ainda não se faz sentir. Mas as prospecções na zona de Tete e em outras permitem, grandes esperanças.