O aumento, relativamente modesto, das receitas deu-se em grande parte meus receitais extraordinários (mais 2564 contos). Estas receitas incluíam 17 260 contos de empréstimos.
O exame das verbas nos dois amos de 1968 e 1969 revela pequenas alterações.
Ora, não parece haver dúvidas sobre realizações prósperas nos últimos anos e os índices disponíveis permitem imaginar, embora a distância, condições de prosperidade que permitiriam aumento mais acentuado nos receitas ordinárias. As de 1966 foram superiores às de 1969, como se nota nos números que seguem:
1946 ....
1952 ....
1962 ....
1964 ....
Distribuição das receitas
Embora com maior parcimónia, as consignações de receitas adquiriram posição de certo relevo. São hoje, na textura da conta, quase um terço do total. Já ocuparam maior posição.
Os impostos directos e indirectos não contam muito: 10,3 por cento em 1968 e 11,1 por cento em 1969.
Estas anomalias da conta de Macau em relação a outras províncias ultramarinas são originadas no carácter urbano da sua vida e ainda derivam também do porto franco sem direitos aduaneiros. Mas parece que a predial urbana deveria ser muito maior.
A distribuição das receitas ordinárias por capítulos orçamentais, em percentagens, consta do quadro seguinte:
1940 ....
1946 ....
1952 ....
1962 ....
1963 ....
1964 ....
As receitas em 1969
É um dos mais baixos acréscimos de receitas num ano.
Examinando as receitas capítulo por capítulo, nota-se que aquele pequeno aumento se distribui pelos impostos directos e indirectos, indústrias em regime tributário especial, domínio privado, tendo diminuído, embora por pequenas quantias, nos outros capitólios. As indústrias em regime tributário especial produziram um aumento de 985 000 patacas. Mas noutros capítulos há diferenças negativas, como se verifica a seguir:
Taxas ....
Domínio privado ....
Reembolsos e reposições ....
Consignações de receitas ....