Pode agora obter-se a súmula da conta:

Receitas ....

Saldo ....

Nas despesas impera o pessoal. A seguir dão-se alguns elementos para análise das receitas, compreendendo as extraordinárias:

Encargos gerais ....

Extraordinária ....

Total .... As despesas ordinárias diminuíram cerca de 7800 contos, para 241 891 contos, mas as despesas totais subiram para 277 873 contos, menos 5249 contos.

Menores despesas ordinárias e ligeiro acréscimo nas extraordinárias, caracterizaram o exercício de 1969.

Os números são os que seguem:

Receitas ordinárias ....

Despesas extraordinárias ....

Total ....

Evolução das receitas e despesas ordinárias Tem havido o cuidado de manter o nível das receitas ordinárias superior ao de idênticas despesas, como se nota no quadro seguinte:

1952 ....

As diferenças são relativamente pequenas, mas contínuas. Não houve sobressaltos financeiros no longo período que vem desde 1952, tal a constância das receitas em relação às despesas.

Por outro lado, notam-se alterações nas posições relativas de cada capítulo das despesas.

Os dois capítulos de maior despesa, apesar das alterações sofridas no longo espaço de tempo, mantiveram a sua posição. São a administração geral e fiscalização e os encargos gerais. Com 56 por cento da despesa em 1938, reduziram a percentagem em 1969 para 49,7 por cento.

Macau está longe de ter um grande desenvolvimento de despesas no longo período que habitualmente se considera neste parecer. O índice de 1969, na base de 1938 igual a 100, é de 819 nas receitas e de 806 nas despesas. Estão longe de idênticos índices noutras províncias ultramarinas.

O quadro das percentagens de cada capítulo nas desposas ordinárias é o que segue:

1955 ....

1962 ....

1963 ....

1964 .... Reduzindo as despesas a moeda metropolitana (4$75 por pataca), as despesas ordinárias em 1969 elevaram-se a 241 891 contos, com a diminuição de 7813 contos, o que é raro encontrar nas contas do Estado, porque a despesa sobe sempre.