Para obter o resultado acima indicado foi necessário mobilizar reservas da conta do Banco de Portugal (48 692 contos). E nas entradas o Estado participou com 81 241 contos.

Se forem somados o saldo de 1968 e a conta de reserva do Banco de Portugal, com as entradas líquidas do Estado, e subtraído o saldo apresentado, chega-se à conclusão de que é muito grande o desequilíbrio.

E não admira, tendo em conta o aumento das importações, que necessitaram de 181 557 contos, e as exportações, que produziram 89 255 contos, um pouco mais do que as entradas do Estado.

Para avaliar a sua influência, publicam-se os números que seguem:

1963 ....

1964 ....

Esta situação é difícil. Deve ser considerada como provisória, mas um provisório que já dura há alguns anos. Os saldos da balança de pagamentos constam do quadro seguinte:

1963 ....

1964 .... As receitas totais de Timor em 1969 elevaram-se a 182 189 contos, mais 17 405 contos do que em 1968. A seguir indicam-se as receitas totais:

Designação

Receitas ordinárias ....

Receitas extraordinárias ....

Total ....

As receitas ordinárias, com 127 099 contos, foram superiores em 16 261 contos às de 1968. Preenchem quase todo o aumento das receitas totais.

Por outro lado, as despesas foram inferiores, como sê verifica a seguir.

Designação

Despesas extraordinárias ....

Total ....

A diferença entre as receitas e despesas ordinárias, 11 830 contos, é o saldo do exercício de 1969.

Neste ano as receitas ordinárias e extraordinárias, assim como idênticas despesas, foram superiores às de 1968. A evolução das receitas ordinárias tem sido num sentido ascendente. As receitas de 1969 são o triplo das de 1950 e representam mais 118 664 contos em relação a 1938.

Neste aspecto, evidenciado no quadro seguinte, parece ser satisfatória a situação financeira da província:

1962 ....

1963 ....

1964 ....

Não há indícios de dificuldades nas cobranças de receita ordinária.

A evolução pode exprimir-se por índices, na base de 1938 igual a 100:

1955 ....

1962 ....

1963 ....

1964 ....