quiser amanhã aluda apresentar as suas rectificações, elas serão enviadas à redacção para constarem do Diário. No entanto, pareceu-me bem pôr hoje já à apreciação o n.º 97 do Diário das Sessões, e verifico, com prazer, que alguns do VV. Ex.ª já tiveram ocasião de rever os seus textos, em paute para não quebrar o bom ritmo em que se tem podido viver e que me tenho esforçado por conseguir que não quebre pelo lado da Assembleia.

Pausa.

O Sr. Presidente: - Uma vez que mais nenhum de VV. Ex.ªs parece desejar usar da palavra hoje sobre o Diário das Sessões em reclamação, considero-o aprovado com as rectificações apresentadas e com a ressalva de que, se. até à sessão de amanhã algum de VV. Ex.ªs ainda encontrar alguma rectificação a fazer, ela será recebida na Mesa e enviada para os serviços competentes.

Não havendo expediente de que dar Conhecimento à Assembleia, tem a palavra o Sr. Deputado Humberto de Carvalho.

"por imperativo de consciência e por força do mandato que me outorgaram, os eleitores do meu círculo", voltar a tratar, mais pormenorizadamente e por sectores, dos assuntos do meu distrito. E, por isso, aqui estou hoje para, desta bancada, abordar um dos problemas que, em Vila Real, miais urgentemente requerem solução: o do seu hospital regional.

Antes, porém, não posso furtar-me à grata obrigação ide exprimir o natural regozijo dos meus representados mesta Casa por se encontrar já em elaboração o projecto de modernização do troço da estrada nacional n.º 15, entre Amarante e Vila Real - "infra-estrutura vital para mós, e à qual será reconhecida, com certeza, pelo Sr. Ministro das Obras Públicas, a prioridade que a Junta Autónoma de Estradas não deixará, certamente, de lhe atribuir", como previ, com legitimidade pois, na intervenção acima referida.

Sr. Presidente: A Vila Real incumbe a assistência hospitalar a prestar no seu concelho e ainda o apoio a. dar aos de os últimos três anos:

Sr. Presidente: Graças aos subsídios concedidos pelo Estado, à estruturação das carreiras médicas hospitalares e a outras medidas adoptadas no sector da saúde encontram-se satisfatoriamente resolvidos, ou em vias de solução, os problemas do hospital de Vila Real, nos domínios do apetrechamento e do pessoal, técnico e administrativo, pelo que cabe aqui -e deixo-a com total satisfação- a palavra de homenagem justamente devida ao Ministério da- Saúde e Assistência, em particular à Direcção-Geral dos Hospitais e sua delegação no Norte.

Mas, se os problemas respeitantes a pessoal e a apetrechamento não assumem relevância de maior, os que se referem a- instalações constituem grave obstáculo a vencer, decididamente e quanto antes, através da construção do hospital regional - obra absolutamente indispensável para a cobertura sanitária do distrito, e cuja efectivação se impõe, não só pelas razões apontadas, como ainda para evitar que continue a afluir aos hospitais centrais um número de doentes incompatível com as suas instalações e possibilidades de tratamento. Tanto mais que, das três zonas em que se encontra dividido o sector hospitalar da metrópole, é precisamente a zona norte aquela que dispõe de menor cobertura global.

Acresce ainda que, com a construção do novo hospital, aumentará naturalmente o número de médicos ao serviço desse distrito, que ocupa, presentemente, a última posição entre os dezoito do Continente, apenas com três médicos por cada 10 000 habitantes.

E não se pode esquecer que, "no campo da saúde, a política de atenuação dos desequilíbrios regionais tem como principal finalidade a intensificação da cobertura médico-sanitária, em especial fora dos grandes centros" - como se afirma no III Plano de Fomento.