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Dos mapas anteriores conclui-se que a metrópole fornece 25,4 por cento das mercadorias importadas o adquire 13,7 por cento dos exportadas. Quanto às outros províncias ultramarinas, fornecem 29,4 por cento e adquirem apenas 0,5 por cento.

Os países estrangeiros suo os maiores, quer fornecedores, quer consumidores, nas percentagens, respectivamente de 45,3 e 85,8 por cento.

Os territórios fornecedores foram os constantes do mapa seguinte:

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Entre os países estrangeiros, o maior consumidor foi Singapura, numa percentagem de 17,9 por cento.

Macau, com a percentagem de 18 por cento, foi a maior consumidora entre as província ultramarinas.

Quanto nos territórios consumidores, suo os constantes do mapa seguinte:

Países consumidores

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Entre os países estrangeiros, o maior consumidor foi a Holanda, numa percentagem de 36 por cento.

Balança de pagamentos A balança de pagamentos fechou com um saldo positivo de 33 918 304S62, mus isso só foi possível devido a contribuição do Estado, que se elevou a 108 350 824$41, como mostra o seguinte movimento:

Saldo atribuído de 1909 50 181 692$00

Valores cambiais entrados:

Do Estado 108 350 824$41

Do diversos 1 067 145$00

Do turismo 2 844 068$55

Soma 287 264 605$00

Valores cambiais cedidos:

Ao comércio 195 669 455$00

Para pensões e indivíduos 4 672 729$06

A diversos 32 824 507$00

Ao Estado 6 086 514$70

Para transferência de dividendos 11 179 546$52

Para seguros 652 109$08

253 846 300$88

38 918 304$62

Como se verifica do quadro anterior, o comércio, para pagamento de importações, movimentou a importância de 195 669 contos, tendo as exportações do respectivo sector rendido apenas 114 271 contos.

ste desequilíbrio na balança comercial não pode deixar de ter graves reflexos na balança de pagamentos, pois esta, como já se salientou, apenas consegue manter o seu equilíbrio a custa das contribuições do Estado, destinadas ao financiamento dos planos de fomento.

O comércio exportador entregou em 1970 mais 25 015 contos em divisas que no uno anterior. Mas, em contrapartida, gastou mais 14 112 contos para solver os seus compromissos.

O Estado, por sua vez, contribuiu para o Fundo Cambial com mais 27110 contos do que em 1969, pedindo, ao mesmo Fundo, para pagamento dos seus encargos, mais 6376 contos.

Na rubrica "Diversos", que engloba as entregas avulsas provenientes de particulares, verifica-se um aumento de 4952 contos nas entradas em relação ao ano anterior. Nas saídas da mesma rubrica, que incluem os transferências de economias, houve, em 1970 um dispêndio de mais 19 881 contos que no ano transacto.

Para se apreciar a oscilação do movimento de entradas e saídas de cambiais registadas, insere-se o quadro infra, que mostra o comportamento da balança de pagamentos no último triénio:

[...ver a tabela na imagem]