públicos regional; por um alugador particular ou em administração directa, por adjudicação.
Quando todo o acordo se revela impossível, a exploração das carreiras pode ser concedida à entidade requerente do estabelecimento das carreiras.
Para beneficiar da participação ou auxilio do Estado, os serviços de transporte de alunos deverão solicitar a sua inscrição num "plano departamental de transportes escolares" e ser objecto de despacho favorável do Ministro responsável.
Tal plano destina-se a servir, dentro das áreas concessionadas ou demarcadas, os estabelecimentos de ensino inscritos na carta escolar de cada ramo e grau de ensino.
Compreende-se que deva ser concedida prioridade às classes de escolaridade obrigatória.
A autorização é concedida tendo em atenção imperativos pedagógicos que respeitam u organização do ensino, carta escolar, condições de ordem económico-financeira (nomeadamente preços a praticar) e rentabilidade dos serviços de transporta.
Podem ser concedidos subsídios de instalação ou créditos para o estabelecimento desses circuitos especiais de transporte de alunos.
Por seu lado, as despesas ide exploração devem ficar a cargo dos organizadores, mas sempre que o serviço se mostre não rentável ou a custo proibitivo para os famílias, pode o Estado participar nas despesas de funcionamento (máximo de 65 por cento em França, excepto no caso de reordenamento escolar, em que pode ser excedida tal percentagem, e até ao limite dos créditos abertos pelas leis de finanças anuais).
O contributo dos Ministérios da Educação Nacional e da Agricultura tem sido em França o seguinte:
Francos francosos
[... ver tabela na imagem]
Outros entidades podem igualmente participar no custo de funcionamento, tendo-se verificado em 1960-1967 a seguinte participação de encargos entre as entidades colaborantes:
[... ver tabela na imagem]
A participação do Estado é actualmente da ordem dos 65 por cento doa encargos.
Podem beneficiar, dentro dos limites dos créditos abertos palas Leis de finanças anuais:
Delas 'beneficiam ainda certas escolas de reconversão profissional de adultos (nomeadamente de mineiros) ou estabelecimentos de ensino particulares que hajam estabelecido contratos simples ou de associação com o Estado.
Nesta hora de educação nacional, em que se pretende alargar e alta vai já a hora- a escolaridade da população portuguesa, bem importa, Sr. Presidente, que o Ministério da Educação. Nacional esteja atento e possa dotar o Instituto de Acção Social Escolar de meãos que assegurem o transporte de escolares de famílias economicamente débeis em nossos meios rurais.
Também entre nós algo se começou fazendo e, sem pretender ser exaustivo, alguma informação tenho vindo a recolher e registarei como exemplos:
Parece poder garantir-se que o sacrifício é feito com gosto. Basta olhar, observar, a chegada daquelas carradas de alegria às portas da escola [...];
Não há, porém, como ter os suas próprias ferramentas: melhor seria dispor a escola de transporte próprio, libertando os bombeiros para tarefas mais de acordo com os suas habilitações e préstimos.
Meteu o povo de Borba ombros à tarefa e foi festa na vila, um ano que vai passado, quando aí chegou a nova carrinha para o transporte dos escolares. Mas não ficou por aí a transformação.
Como alguém afirmou, suma escola é a mola real de promoção de uma terra. Os exemplos são inúmeros e podiam ser dados tocando em variadíssimos aspectos".