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Há alguns saldos positivos de relevo, como os da Holanda, Estados Unidos, metrópole e Japão.

Os saldos negativos mais proeminentes referem-se ao Reino Unido, República Federal da Alemanha, França e outros de grande capacidade de consumo.

Balança de pagamentos A nuvem sombria que há muitos anos paira sobre a economia da província de Angola é o problema dos transferências, as relações dos pagamentos com a metrópole.

Talvez não haja um parecer em que não se tenha tratado deste assunto. Começaram estes a publicar-se em 1954, mas já antes o parecer da metrópole aludia de vez em quando a este assunto cálido, que ano após ano se debatia na imprensa e na voz pública, nos protestos e clamores justificadas que se levantavam em sua volta.

O próprio relator da Conta, numa visita a província, se avistou com os membros do então existente Fundo de Câmbios - julga-se ser este o nome porque era conhecido.

Já então se punham com clareza os problemas dos atrasados - então eram atrasados nos pagamentos e atrasados nas entradas, o que provavelmente também acontece agora. A causa fundamental das dificuldades é a receita das mercadorias. A província, em geral, tem balança de comércio positiva. Um ou outro ano apresenta um saldo negativo, poucas vezes volumoso. Mas a regra, como se poderá ler num quadro já publicado, é o saldo positivo. O de 1970 atingiu l 568 400 contos. Os próprios valores da balança de pagamentos de 1970 mostram um saldo de l 075 329 contos. Há, por consequência, elementos na balança de pagamentos, nas saldas, que necessitam de ser vistoriados à lupa. Talvez que possam descobrir-se fugas ou nas entradas ou nos saídas susceptíveis de produzirem elementos que venham equilibrar uma balança incerta. Para boa compreensão de um problema que afecta n vida da província e pode impedir o seu desenvolvimento, publica-se n seguir um quadro que dá as entradas e saídas de cambiais nos dois últimos anos:

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