Rubricas Contos Diferenças

Débito Crédito Saldo Débito Crédito Saldo

Havendo saldos positivos, na balança do comércio, volumoso em 1970, não se compreende bem o saldo negativo, também volumoso, em 1969 e 1970. Por outro lado, os levantamentos para turismo (saldos) de quase meio milhão de contos (465 938 contos em 1970) parece ser exagerado. Nos rendimentos de capitais, o soldo é de 628 030 contos.

Há duas verbas que ondulam no tradicional desgoverno da balança: as entradas do Estado, cerca de meio milhão de contos, e as operações de capitais privados, provavelmente resultante de investimentos. Tentam equilibrá-la.

Assim, as duas rubricas perigosas são o desnível na balança de pagamentos, das mercadorias, até nos anos em que são positivas em eito grau, como em 1970.

O saldo negativo de 1970, por todas estas razões, não tem razão de ser. Mas é.

O movimento de visíveis e invisíveis transparece claramente dos números que seguem:

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O movimento de visíveis e invisíveis atinge somas muito altas, a subir todos os anos. A conta dos invisíveis é relativamente modesta.

20. Angola tem o privilégio de ter a couta com o estrangeiro com um saldo positivo relativamente elevado - l 758 000 contos em 1970. Concorreu para isso o sinal positivo das mercadorias, os transportes (o caminho de ferro de Benguela liga o Lobito com o Catanga e a Zâmbia). E a importação de capitais privados somou mais de 480 000 contos.

A seguir indicam-se os números:

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O mal está no saldo fortemente positivo dos territórios nacionais, em especial da metrópole.

Já se verificou que o saldo negativo da balança de pagamentos se elevou a cifra alta, apesar do grande saldo positivo da balança comercial. Assim, na balança da metrópole as mercadorias aparecem como desnível de l 490 000 contos. Mas outras rubricas ajudam o desnível: o turismo, com 427 700 contos, os rendimentos de capitais, com 465 200 contos, outros serviços e rendimentos, com 822 500 contos, e as transferências privadas, com 821 100 contos. Tudo produziu um déficit de 2 517 700 contos, apesar de o Estado entrar com 542 000 contos.

É evidente que esta situação não pode continuar. Já devia ter sido atalhada com medidas enérgicas há muito tempo. E está a repetir-se agora em Moçambique.

As cifras da balança de pagamentos com a metrópole são as que seguem:

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