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Além dos 58,2 por cento relativos a matérias têxteis e respectivas obras (perto de 150 milhões de patacas), há a citar os produtos das indústrias químicas (21 974 000 patacas) e o calçado, chapéus, guarda-chuvas e outros, exportados para o Oriente (15 877 000 patacas).

6. Nas importações ocupam facilmente o primeiro lugar Hong-Kong e a China, com cerca de 93 por cento. Os territórios nacionais da África e da Europa quase não exportam mercadorias para Macau. A seguir indica-se a repartição geográfica durante certo inúmero de anos

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Os territórios nacionais tomam hoje cerca de 29,3 por cento da exportação de Macau. O ultramar tem aumentado constantemente as suas compras, até atingir 48 milhões de patacas em 1970.

Angola e Moçambique são dois bons clientes de Macau, em especial em fatos feitos. Ultimamente, a metrópole intensificou as suas compras em Macau.

O comércio externo com territórios nacionais consta do quadro seguinte:

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As cifras são em percentagem: muito baixas no caso da metrópole e nulas no do ultramar, nas importações.

Nas exportações a China, Hong-Kong e alguns países europeus ocupam lugar de certo relevo.

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É notável que os países europeus compraram 103 440 000 patacas de mercadorias de Macau em 1970. Como o total das exportações se elevou a 255 800 patacas, vê-se a importância da Europa.

O grande desnível no comércio externo é parcialmente suprido pela produção do artesanato, o que não é suficiente, dada a necessidade de alimentar uma população densa.

O comércio (em especial o do ouro) auxilia a produção de cambiais no mercado livre, que vem neutralizar os falhas na importação-exportação.

A metrópole nada exporta para Macau, pelo menos as pautas nada mostram, o que parece constituir um paradoxo.

7. As receitas ordinárias aumentaram em 1970 para 63 181 000 patacas (800 111 contos).

O aumento de cerca de 14,6 por cento tem interesse. Parece não ter havido dificuldades nos cobranças.