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Uma das secções de maior interesse é a dos têxteis. Ainda em 1967 se arredondara em 26 600 contos. Passou para 46 100 em 1970, quase o dobro.
Não se compreende bem esta elevada subida, a não ser pelo consumo de produtos têxteis de maior valor.
Outra secção que alterna em valores quase todos os anos é a das substâncias alimentícias, que, tendo atingido 40726 contos em 1960, desceu para 83961 contos em 1970.
5. Nas exportações impera o café, que é de boa qualidade e encontra fácil comprador nos países do norte da Europa.
Em 1970 as vendas de café intensificaram-se, rendendo a exportação 85 274 contos. Outras mercadorias mantiveram as posições seguintes:
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Vê-se que, tirando o café e a copra, outras exportações quase não contam.
Noutras inclui-se o amendoim - que na exportação entrou com cerca de 160 t. Parece ser uma oleaginosa fácil de cultivar nesta província, com mercado garantido.
A seguir indica-se a tonelagem exportada para diversas mercadorias:
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No lugar respectivo, o café, com a exportação de 3 811 482 kg em 1970, facilmente sobressai de todos os outros produtos. Este ano parece ter sido excepcional. É aquele que apresenta maior exportação de café.
Esta vantagem na tonelagem exportada é realçada pelo valor unitário do café, que atingiu 22,4 contos.
Deste modo, a subida na exportação pode considerar-se integralmente realizada por uma única mercadoria:
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Vê-se que Portugal (metrópole e ultramar) toma uma parcela insignificante das exportações de Timor.
Já outro tanto não acontece com a importação. A metrópole, Macau e Singapura, todos com mais de 36 000 contos, são os principais exportadores para Timor.