que a indústria nacional terá de suportar para colocar os seus produtos nesses países.
A Câmara Corporativa também aflorou este problema, escrevendo que:
A defesa do mercado interno continua a legitimar-se ao menos onde esteiam em causa genuínas "indústrias nascentes", ou seja, capazes de crescerem em eficiência e de virem a competir, em prazo não muito longo, com a produção estrangeira.
Forem, não são apenas as indústrias nascentes que estão em causa, devendo também considerar-se outras indústrias, mesmo as já tradicionais, no Pais, e a Câmara Corporativa também apoia esta posição, pois escreveu ainda o seguinte:
A experiência mostra que nem sempre o favor das condições ambientais - mesmo as próximas - e as espontâneas forças do mercado bastam para imprimir à indústria a desejável compleição estrutural; e que também aí se exige o efectivo apoio, se não mesmo o impulso, de política industrial.
For estas razões se justifica claramente, salvo melhor opinião, a proposta de emenda que apresentei, tendo a honra de solicitar para ela a aprovação da Assembleia.
O Sr. Correia da Cunha: - Sr. Presidente: Pedi a palavra para perfilhar o texto da Câmara Corporativa relativo a esta base e, por outro lado, para solicitar, se V. Ex.ª, estiver de acordo, que na alínea i) do texto da proposta de lei ou na alínea c) do texto da Câmara Corporativa, e, eventualmente, noutras passagens destes documentos, seja substituída a expressão "meio ambiente" pela palavra "ambiente". A designação fica mais correcta e em nada se modificam o sentido e o alcance das frases que incluem a referida expressão.
Muito obrigado, Sr. Presidente.
O Sr. Presidente:- V. Ex.ª, perfilha, ao abrigo da disposição regimental, todo o texto da Câmara Corporativa para a base IV. Sendo assim, ficará também em discussão, e por isso vai ser lido.
Foi lido. É o seguinte:
O Sr. Presidente: - Peço a atenção da Câmara.
O Sr. Deputado Correia da Cunha propôs-se fazer suas as alterações da Câmara Corporativa, e a Mesa, do que pede desculpa a VV. Ex.ª, e ao Sr. Deputado, no lançamento da forma habitual dos debates e da apreciação das propostas, admitiu que o Sr. Deputado adoptasse essas alterações. Simplesmente, no caso presente, não há alterações sugeridas pela Câmara Corporativa relativamente ao texto da proposta de lei. O que houve foi uma apreciação primitiva da Câmara Corporativa. Sobre essa apreciação da Câmara Corporativa, o Governo, tendo-a ouvido, enviou à Assembleia uma proposta de lei.
Sr. Deputado Correia da Cunha: A forma regimental que V. Ex.ª, teria efectivamente tido para fazer vingar as ideias que constam do texto sugerido pela Câmara Corporativa, se as prefere, seria apresentá-las como propostas de alteração ao texto em discussão. Mas a Mesa sente quê, no caso, e pede desculpa a VV. Ex.ª, do seu lapso, não deve aceitar que o texto da Câmara Corporativa seja adoptado como base de discussão, uma vez que ele é anterior à proposta de lei.
Continuam, portanto, em discussão a base IV, segundo o texto da proposta de lei, e as duas propostas de alteração, que foram já lidas a VV. Ex.ªs.
O Sr. Almeida Garrett: - Sr. Presidente: Apenas três palavras. Duas delas para me referir brevemente às duas propostas que estão presentes: uma proposta de substituição e um proposta de alteração. A terceira para significar, com todo o respeito e toda a consideração que todos os Srs. Deputados me merecem, que se trata meramente - como, aliás, as propostas deixam claramente entrevê-lo, pelo facto de a sua assinatura ser puramente individual -