para a metrópole nesse (programa somam 20 744 milhares de contos, contra cerca de 17 920 milhares no ano precedente.

A actuação do sector público no domínio do investimento encontra-se Intimamente ligada a execução do Plano de Fomento. Para 1972, o volume de financiamentos que se admite venha à ser realizado pelo Estado atinge cerca de 9,4 milhões de contos, não contando com a aquisição de títulos.

Programa de execução do III Plano de Fomento

(Milhares de contos)

No quadro anterior pode observar-se que é montante dos investimentos a cargo do Orçamento-Geral do Estado, a porte respeitante ao continente e ilhas adjacentes, se avalia parca 1972 em 3984 milhares de contos, quantitativo que excede largamente o fixado no programa do ano transacto. Por sua vez, até final de Agosto os financiamentos realizados por essa fonte perfaziam 1840 milhares de coutos, o que traduz um aumento de 160 000 contos em relação a igual período de 1971. Por conseguinte, é de esperar que o programa estabelecido naquele Orçamento venha a registar elevado nível de execução, atenta a aceleração que costuma verificar-se na parte fina! cio ano.

Em termos globais, dispõe-se apenas de dados provisórios sobre a execução do III Plano de Fomento na primeira metade do ano coerente. Tais elementos, ainda que incompletos, revelam um nível de realização de 32,1 por cento relativamente ao total previsto para 1972, tendo os financiamentos através da Administração Central atingido quase 20 por cento desse total. Em comparação com períodos homólogos de anos anteriores, o ritmo de execução conseguido foi até agora o mais elevado, o que lava a admitir para o programa de 1972 um grau de realização considerável, que poderá atingir mesmo os 90 por cento, atendendo á aceleração. A frequente na segunda parte do uno. Entre os sectores que no decurso do 1.° semestre apresentaram um nível de execução mais alto contam-se o dos melhoramentos rurais (37,3 por cento) e o dos transportes, comunicações e meteorologia (41,5 por cento).

6 - Moeda e crédito. Mercado de capitais O crescimento dos meios de pagamento internos continuou a processar-se no decurso de 1972 a uma cadência particularmente rápida, que não deverá, porém, diferir significativamente da observada no ano anterior. Esta evolução tem resultado da elevada progressão das reservas de ouro e divisas, conjugada com o acentuado ritmo de expansão do crédito, a que se associou ainda o efeito da participação do sistema bancário na regularização dos débitos em atraso formados nas relações interterritoriais.

Assim, os meios totais de pagamento, constituídos por disponibilidades monetárias e quase monetárias, depois de terem crescido & taxa de 18,1 por cento no ano transacto, revelava no final do 1.° semestre deste ano um aumento de 20,2 por cento, em comparação com o valor de um ano antes.

A variação assim verificada (+36 100 000 contos) repartiu-se em partes quase iguais pêlos aumentos ocorridos nos meios imediatos, devido principalmente à elevação dos depósitos à ordem, e nos meios quase imediatos.

Também a evolução observada desde o final de 1971 até 30 de Junho último traduz um crescimento dos meios de pagamento globais a taxa mais alta do que a apurada para o período homólogo do ano anterior. Conforme revela o mapa que n seguir se apresenta, no 1.° semestre de 1972 prosseguiu a um ritmo rápido a expansão do conjunto dos depósitos a prazo e com pré-aviso, dado o intenso afluxo de fundos as instituições de crédito. Por outro lado, e ao contrário do que é habitual na primeira parte do ano, observou-se um acréscimo, ainda que reduzido, na circulação monetária e nos depósitos a ordem (excluindo os depósitos interbancários).

Meios de pagamento (Milhares de contos)