O Mundo pensou que o modo e a insegurança provocada por ataques vindos do exterior se converteriam em cobardia e em fuga. Nessa altura, como hoje, foi nos jovens que colocámos o futuro da Nação.

Os nossos rapazes, na sua multirracialidade, responderam ao desafio que lhes foi feito. Responderam com a vida e com o melhor dos seus anos à defesa da continuação de Portugal em África.

Vozes: - Muito bem!

A Oradora: - Assim, ombro a ombro, de mãos dadas e corações em uníssono, jovens de todas as raças estão irmanados pelo mesmo amor pátrio.

Que o País saiba corresponder a esta juventude que luta contra inimigos comuns, se bate pela defesa de irmãos de todas as etnias.

Confiemos nos jovens e respeitemos os que tombaram no campo da honra, enquanto ajudamos a caminhar os que aqui, ou no ultramar, se preparam para construir o futuro.

Sr. Presidente, Srs. Deputados: Agradeço a atenção com que souberam escutar-me e desejo sinceramente que as minhas palavras sejam acolhidas com a inteligência que a esta Câmara compete e com á lealdade e desejo de servir o País com que as pronunciei.

Tenho dito.

Vozes: - Muito bem!

marcada pela observação dos factos e das situações, pela auscultação directa das entidades administrativas locais e pela audição dos anseios dos respectivos povos.

O Sr. Dr. Rebelo de Sousa permaneceu em Angola durante seis dias, saindo ontem para Moçambique.

Para além da sua permanência em Luanda - onde observou certos empreendimentos em curso, inaugurando outros e desenvolvendo várias sessões de trabalho com as autoridades provinciais -, deslocou-se à sedes dos distritos do Uíje, do Huambo e de Benguela e visitou também a cidade do Lobito.

O entusiasmo das populações que o receberam integra-se na sua própria maneira de ser, no patriotismo que as domina e que é de todos bem conhecido. Em todos os locais percorridos teve o Sr. Dr. Rebelo de Sousa oportunidade de ouvir, das próprias entidades e do povo contactado, anseios de maior progresso económico, de maior desenvolvimento, de maior crescimento, maior e mais rápido ainda do que o que se processa em todo o de Angola mais de meio milhão de alunos, mais exactamente 546 347 - e no «imparável progresso económico e social» do Estado, cujos vultosos resultados não se podem prever para daqui a dez anos, pois já constituem hoje franca realidade; de todas estas situações e observações colhidas pelo Sr. Ministro largos benefícios hão-de resultar para Angola.

Porém, de tudo quanto de muito positivo ali decorreu, julgo merecer destaque especial a presença de S. Ex.ª na sessão extraordinária da assembleia geral da Universidade de Luanda - comemorativa do 10.º aniversário daquela instituição.

Com efeito, além do acontecimento em si, aquele acto deu-nos conta dos resultados de uma jovem instituição voltada para o campo do espírito, que se integra, com relevo, na política que desde sempre temos vindo a desenvolver no ultramar. A propósito, recordarei apenas as afirmações então ali proferidas pelo magnífico reitor em exercício: «Comemorando-se os dez anos de vida de uma Universidade, c