presente, sobretudo, por via da sub-região interior: o Ribatejo, mais. verdadeiramente o distrito de Santarém.
O Sul contínua a ser o mais homogeneamente agrário:
mas despontou alguma indústria no Algarve e vão surgindo «serviços» relacionados com o turismo, cuja actividade maior não coincide, aliás, com o período de realização dos recenseamentos populacionais: o mês de Dezembro.
Este contraste entre regiões agrárias e zonas industriais no continente é sobremodo nítido no confronto entre o litoral e o interior:
No litoral, dois em cada dez portugueses são agricultores ou trabalhadores agrários, quatro são operários e outros tantos prestam «serviços» ou preenchem, pelo menos, os seus quadros.
No interior, em contrapartida, seis em cada dez activos trabalham na agricultura, silvicultura e pecuária, os restantes partilham entre si a pouca indústria e os «serviços» que lá surgiram e se mantêm.
Se considerássemos o sector industrial, motor do desenvolvimento, pela via da riqueza nele sobremodo gerada (independentemente ida reduzida área em que, por vezes, se instala) e {distribuída, sempre que a política social o estimula ou incita, acarretando a mais ou menos largo prazo o desenvolvimento dos «serviços», ter-se-ia em 1900 e 1970 a seguinte repartição do número de trabalhadores industriais do continente:
Reforçada vem a importância deste sector nas sub-regiões do litoral, que ocupa já cerca de 85 % da mão-de-obra fabril do continente. No «interior» - se assim lhe pudermos chamar -, a percentagem apenas melhora, e ligeiramente, na sub-região de Lisboa «interior», mais precisamente no distrito de Santarém.
Más onde ressaltam sobremodo nítidas as oportunidades regionais e sub-regionais de emprego é do confronto entre os valoras absolutos das populações activas nos doas sectores motores de desenvolvimento económico e progresso social nos anos limite que temos vindo a observar.
Têm-se neste século as seguintes variações regionais e sub-regionais do emprego: