para dispor de mas desde Junho até Outubro, colhidas nas vinhas, e até Dezembro, por recurso ao frio, poderá ter vantagens sobre outros mais desprovidos de tais possibilidades 11.
4- Produção e comércio de uvas secas
Na Grécia, a produção da uva seca aumentou 54 por cento na média dos períodos de 1955-1958 e 1963-1966 Nos Estados Unidos da América o acréscimo foi de 28 por cento e ma Turquia e na Austrália de 25 por cento.
Os Estados Unidos da América têm contabilizado os mais elevados rendimentos por hectare (cerca de 4 t) O rendimento médio mais baixo verifica-se no Irão (cerca de 1,5 t) Na Austrália, as médias oscilam entro 3 t a 4 t por hectare e na Grécia e Turquia à volta de 2 t.
Números disponíveis para 1969 e 1970 dão os seguintes volumes de exportações realizadas pelos países que também se referem.
Os países produtores esforçam-se por racionalizar a comercialização Organismos adequados têm procurado manter os preços a salvo de grandes flutuações Assim
a) Na Austrália o Dried Fruits Control Board da Commonwealth tem controlado inteiramente as exportações (cerca de 75 por cento da produção)
O Board dispõe de uma agência em Londres que acompanha a evolução dos mercados europeus e procede à verificação da qualidade dos produtos entrados no Reino Unido,
b) Na Grécia dá-se conta da Confederação das Cooperativas de Sultaninas (K. S. O. S.) e do Organismo Autónomo das Uvas de Corinto (A. S. O. ), que têm adquirido a produção a preços mínimos estabelecidos, utilizando fundos bancamos especiais garantidos pelo Estado,
c) Na Turquia, uma organização cooperativa financiada pelo Estado - T. A R I S - tem comprado as sultanas a preços fixos oficiais.
Uma colaboração internacional para a defesa dos preços foi ensaiada, a partir de 1961-1962, período de grande q uebra nas cotações mundiais, pelo Dried Vine Fruits Board australiano. Estes esforços culminaram, em Junho de 1963, na Conferência de Atenas, que reuniu representantes da Austrália, Grécia e Turquia.
Os preços mínimos estabelecidos neste acordo internacional foram respeitados pelos Estados Unidos da América, o mesmo não acontecendo com o Irão.
As exportações da Austrália dirigem-se principalmente para o Reino Unido e Canadá, as da Grécia para o Remo Unido, República Federal da Alemanha e países da Europa Oriental, as da Pérsia para a República Federal da Alemanha e países da Europa Oriental, as da Turquia repartem-se pelo Reino Unido, países da C. E. E. e Europa Oriental, as dos Estados Unidos da América pelo Japão, países escandinavos. Reino Unido e Canadá.
A distribuição das exportações pelos grandes importadores na média dos anos de 1963-1966 consta do quadro XII
Reuntòn del Grupo da Estudos sobre el Vino e Otros Productos Jugoslávia, Setembro de 1969, p 5