e para Moçambique em 1968 (198 900 contos). Para o conjunto do ultramar português o valor máximo das saídas de vinho da metrópole verificou-se em 1970 (642 300 contos).
Pode, em suma, concluir-se que a variação das colheitas no continente português, com repercussões no nível dos preços, e as dificuldades cambiais de Angola e Moçambique se contam entre os factores que nos últimos anos têm afectado a saída de vinhos para estas províncias.
Acentue-se, para finalizar, que as restrições referidas no número anterior e a generalização das chamadas "bebidas fermentadas" (II das "Normas gerais anexas" ao Decreto n º 176/70) serão igualmente elementos a ter em conta ao pretender-se perspectivar o comércio de vinhos entre a metrópole e as províncias de Angola e de Moçambique.
É evidente que, relativamente ao total das saídos, a posição dos mercados estrangeiros está bem longe de ser predominante.
Utilizando números do relatório da direcção do Grémio do Comércio de Exportação de Vinhos relativo ao ano de 1970, chega-se à mesma conclusão. Comparam-se no quadro XLVIII as exportações dos últimos dez anos para mercados estrangeiros de vinhos e derivados (descriminando o que respeita a vinhos comuns e a aguardentes) e as saídas para Angola e Moçambique de todos os produtos vínicos, incluindo as regiões demarcadas.
93 Não são inteiramente coincidentes ou dados constantes das boletins informativos do Grémio e os dos relatórios da direcção. Utilizam-se aqui os dos boletins informativos em paralelismo com o que se fez atrás. Também não há inteira coincidência relativamente aos mapas que se publicam em anexo e cuja fonte é a Junta Nacional do Vinho.