perante o Mercado Comum deverá ser objecto de cuidadoso estudo e de esclarecida intervenção, procurando evitar que se percam as vantagens já adquiridas pelos vinhos portugueses na Dinamarca.

A repartição entre o vinho comum a granel (incluindo os regionais) e o vinho comum engarrafado (também com os regionais), no período de 1964 a 1969, foi a seguinte:

Quanto ao vinho do Dão e ao vinho verde a sua posição no mercado dinamarquês é modesta, como se pode ver destes números.

O valor dos exportações em 1970 não foi além de 836 contos para o vinho do Dão e 62 contos para o vinho verde.

A Grã-Bretanha tem ocupado, entre os países da E F T A importadores de vinhos comuns portugueses, o quarto lugar. No entanto, as elevadas importações de vinho engarrafado (cerca de 60 por cento), dão a este país uma posição de relevo quanto a preços unitários.

A evolução do mercado britânico mas compras dos últimos cinco anos foi a seguinte:

As quantidades enviadas a granel são vendidas ao consumidor sob marca do exportador português ou do importador inglês, mas sempre com indicação da proveniência nacional.

O vinho tanto é exportado em quantidades muito superiores ao vinho branco e a preços mais elevados.

A exportação de vinhos regionais tem pouco significado. Em 1970 exportaram-se 1030 hl de vinho verde e 268 hl de vinho do Dão.

Também para a Noruega se tem exportado mais vinho comum tinto do que branco e por preços igualmente superiores.

O predomínio do vinho a granel foi anulado pelo vinho engarrafado, o que poderá significar algumas perspectivas pana a colocação da produção portuguesa neste mercado:

O comércio de importação de vinho e sua distribuição para consumo tem sido realizado na Suécia por um monopólio de natureza estatal - A B Vin & Spritcen-tradem.

A exportação dos vinhos comuns portugueses processa-se a granel, em navios-tanques. O monopólio faz os lotes e lança o produto com marcas suas. Respeita, porém, sempre a origem do vinho, mencionando nos rótulos o país de proveniência.

Os vinhos de mesa engarrafados suo postos à venda com rótulos dos exportadores portugueses.

A evolução favorável que se processou na exportação de vinhos portugueses para a Suécia até 1967 conheceu depois uma queda acentuada e progressiva.

No conjunto dos vinhos comuns exportados a percentagem dos vinhos engarrafados aumentou até 1969 0,46 por cento em 1964, 0,7 por cento em 1965 e 1966, 1,2 por cento em 1967, 5,5 por cento em 1968, 7,8 por cento em 1969. Em 1970, porém, apenas se venderam 290 hl de vinho engarrafado, contara 35 706 hl de vinho comum a granel.

No que respeita aos vinhos regionais, a sua evolução, segundo elementos dos relatórios da Junta Nacional do Vinho, foi a seguinte: