Fonte: Junta Nacional do Vinho, relatório e contas de exercícios.
Abstraindo as saídas excepcionais para a frança em 1967 e 1969 e para a Jugoslávia em 1966 e 1067, os Estados Unidos da América constituam o melhor mercado das nossas aguardentes preparadas.
As vendas à França totalizaram em 1967 e em 1969, respectivamente, 27 003 hl e 2936 hl. As vendas a Jugoslávia foram de 10 637 hl em 1966 e 3494 hl em 1967.
Resulta ainda do quadro LVI que o Brasil aparece, nos últimos anos, como importador destacado.
Embora em 1970 as quantidades exportadas tenham sido inferiores em 561 065 hl, relativamente ao ano anterior, a quebra no valor das exportações não foi além de 28 665 contos.
A maior valorização do vinho deu-se também, como já se evidenciou, à custa de uma presença mais relevante de vinhos engarrafados. Assim, a exportação de vinhos engarrafados terá passado de 60 para 70 por cento do total dos vinhos comuns.
Mas, relativamente ao vinho do Porto, como se bera desenvolvido o comércio externo?
Nos números que se seguem procurar-se-á responder a esta questão 96.
Este valor médio anual distribuiu-se assim:
Contos
A composição percentual foi a seguinte:
Percen-
tagens
A posição do vinho do Porto continua a ser relevante, não só no conjunto do vinho e produtos vínicos exportados, mas até das principais exportações da metrópole. Na classificação geral dos principais produtos metropolitanos exportados, o vinho do Porto ocupou em 1968 o 12.º lugar e em 1969 o 13.º lugar.
Embora em 1970 se tenha verificado uma diminuição na posição relativa do vinho do Porto perante o conjunto do vinho e produtos vínicos exportados, a exportação, em valor absoluto, foi, contudo, superior à média do período da 1964 a 1969.
Contos
1 092 980
95 Apuramento da Junta Nacional do Vinho para toda a área da sua intervenção.
96 Segundo o Instituto do Vinho do Porto, os vinte e seis anos de maior exportação de vinho do Porto no período de 1678 a 1970 (exportações anuais superiores a 850 000 hl) foram os seguintes: